6h24 da matina. É sábado.
Ela passa na rua e quando passa em frente à minha casa, diz:
Migh, acorda! Minha prozinha... tá na hora!
Estava acordada, deitada na cama, sorrindo um sorriso bobo. Foi aí que me dei conta que virei moradora da cidade, sendo acordada por alguém que levanta cedo, antes de mim, para ir trabalhar.
Cheguei no trabalho e disse a ela que a tinha ouvido gritar meu nome, abracei-lhe, adorei a pirraça logo pela manhã. Senti-me parte dessas bobagens que é fazer parte da vida de alguém, de um lugar, uma cidade.
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