Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, junho 27, 2014

Pelas marginais.


Milágrimas.


/a cada mil lágrimas sai um milagre/

quarta-feira, junho 25, 2014

sábado, junho 21, 2014

Tarja Branca.



Certeza que o nome do filme deveria ser Tarja Preta, por outros motivos que não os medicalizantes. Alíás, mais uma vez, a palavra preta é usada pejorativamente. 

sexta-feira, junho 20, 2014

terça-feira, junho 17, 2014

segunda-feira, junho 16, 2014

Coletivo teatral Os Crespos.

Eu poderia escrever muito aqui sobre as peças ("Além do ponto", "Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas e Cartas a Madame Satã ou me desespero sem notícias tuas"). Fico devendo. Leiam mais aqui e aqui.

(Da peça Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas)

Entre, Coletivo Negro.

Bora ver.


domingo, junho 15, 2014

Da arte de não endurecer.

Agora, deitada nessa cama, ouvindo o barulho de uma festa lá fora, tudo parece menos dolorido. Agora aqui só eu e minha respiração. Essas novas tecnologias roubaram de mim até o barulho das teclas. 
Agora é mais confortável, e talvez nem doa mais tanto. A lucidez me faz ter certeza que as melhores decisões foram tomadas, agora (e por pouco tempo) aquilo que digo que é racionalidade impera e é ela quem dá o tom das coisas. Mas não me acanho de lembrar, inventar outros finais. Não me acanho de ligar, escrever, também não me arrependo de me arrepender de tudo e depois fazer de novo. Nunca deixo de fazer o que eu tenho vontade em matéria de coração. O que acontece é que há muito tempo eu não quero nada, além das eventuais coisas como a confirmação das previsões. 
Saber o que vai acontecer dá uma sensação de auto-suficiência, mas parece impossível não saber. Eu quero uma coisa que me surpreenda. Eu quero, talvez, estar errada, pelo menos uma vez. 
Difícil de entender? Não pra mim. A verdade é que eu gosto de ser eu. Isso pode ser bem clichê, mas eu continuo me virando bem sozinha. Sempre gostei de mim, minha pele, cabelo, cheiro. Passo horas me olhando no espelho, vendo bem dentro de mim. Horas. Às vezes perco até compromisso. É isso. 

Perdoei todos os meus erros cometidos contra mim mesma, chorei, ouvi outras mulheres falando. Posso dormir em meio ao barulho e ainda assim acordar em paz. 

O lobo atrás da porta.


quinta-feira, junho 12, 2014

quarta-feira, junho 11, 2014

Dorzinha de nada.

Eu acho tudo muito engraçado. Como a gente se distancia da gente mesmo e depois fica querendo voltar atrás, mas de um jeito superficial e controlado. Acupuntura, yoga e meditação. Esse caos que é a vida urbana e moderna.
Eu preferia uma casa no campo, crianças, bichos e mato. Mas ainda não dá. Vou me entorpecendo com esses passatempos, esperando a hora.

terça-feira, junho 10, 2014

segunda-feira, junho 09, 2014

De dentro pra fora.

Há algumas coisas que precisam ser feitas. Como ir embora, por exemplo.
Seguir em frente, mesmo parando para olhar para trás.
A gente tem mania egoísta de querer quem a gente quer e do nosso jeito na nossa hora. Acaso seria isso mesmo o tal do amor? Desconfio que não. Amor é mais, como a vida também.
Mas é preciso olhar pra dentro. Bem pra dentro. Às vezes dói, às vezes nunca passa. Mas não é ruim também. Ruim é não sentir.
Disso eu não morro. 

domingo, junho 08, 2014

sexta-feira, junho 06, 2014

Tempo.

Coisas miúdas. 
Olhar no espelho por horas, experimentar roupas, ouvir músicas, dançar vendo um show, acender velas, arrumar papeis, fazer a unha, escrever cartas, escrever longos emails, lavar roupa, fazer uma salada, limpar o quarto, pregar um botão, costurar um furo da roupa, remendar calcinha preferida, ver fotos, ligar pra mainha, atender mainha, mandar mensagem pra mainha, dormir de tarde (sem despertador), ver um documentário, repetir o show pra dançar de novo, arrumar o guardarroupa, doar roupas, trocar as fronhas, olhar pela janela, tirar fotos, conversar com Laisa, ler o jornal, gritar "canalha", paquerar o da outra, conversar com o porteiro, comer bombom de cupuaçu, fazer chá de camomila, escrever no blog, ler o blog, inventar penteados, cantar música.
Pecadinhos.
São Paulo tá olhando, toma cuidado. Ele castiga quem perde tempo.

terça-feira, junho 03, 2014

Dor de cabeça.

É quando as pessoas se aproximam muito que você sente: cheiro, suor, pele, cabelo, olhos e peso. Aí você entende mais coisas. E pode dizer não com mais força e de verdade.
E essa dor de cabeça que não me deixa.
Eu queria passar um grande tempo do dia dentro de uma sala de cinema. Envolvida pelo escuro, olhando pra frente, acreditando em mentiras.
Escondida de mim mesma.
Há alguma coisa que não está indo bem, mas eu ainda não sei o que é.

Todos os homens do presidente.


segunda-feira, junho 02, 2014

Destino.

Semana passa inteira passei pensando nele, depois de ter contado sobre nossa história para uma nova amiga. Lembrei de tudo que ele fez por mim e seu carinho especial, seu jeito de me amar que até hoje sei que era de verdade.
Eu sinceramente não sei porque não deu certo. Há quase dois anos atrás, quando procurei por ele novamente, estava decidida a voltar. A pedir. Ele tinha acabado de firmar compromisso. Passou.
Depois de tanto pensar nele, ele me escreveu se dizendo saudoso. Eu também estava. Acho que sempre vou estar. Eu gostava do jeito homem dele, cheio de problemas e ainda assim me amando. De um jeito torto e quase errado, mas era amor. 
Nunca vou esquecer. 

domingo, junho 01, 2014