Você que me lê, me ajuda a nascer.

domingo, agosto 31, 2014

Festival Cena Baiana.

Festival Cena Baiana. Duas peças que não vou perder:

Cabaré da Rrrrraça



  Exu, a boca do Universo


Blue.



Alek Wek.

Não quero falar nada. Hugo Mansur que me mostrou e eu... não falei nada. Alek Wek, Sudão do Sul e saudade.







sábado, agosto 30, 2014

Elas, as pessoas, seres humanos.

A vida vai e vem e eu nunca sei se perdoei totalmente ou se me perdoei.
Um ex-namorado disse que a gente não tinha dado certo. Eu refutei. Se namoramos há 10 anos atrás e ainda nos falamos até hoje, a gente se gosta, é porque deu muito certo. Não dá certo quando você sente vergonha de dizer que um dia namorou com alguém. E, claro, sempre tem alguém assim na nossa vida.

Eu tenho umas vergonhas. Mas me perdoo porque entendo os contextos. E porque essa mania de ter fé nas pessoas e na vida acaba fazendo com que a gente continue acreditando, mesmo quando tudo te diz que não. Da última vez que isso aconteceu, dei-me por feliz por ter tentado namorar com alguém que era justamente o oposto de tudo que eu acreditava ser bacana pra mim. Não deu certo, mas poderia ter dado. Parecia óbvio, mas sou orgulhosa de mim por ter tentado mesmo assim.

E é aí que entra o outro papo, quando eu dizia que hoje em dia, quando você diz que alguém te enganou, as pessoas falam "trouxa" pra você e não pra pessoa que te enganou. O errado é que tá certo, diz uma das minhas mães.

Eu deveria escrever mais quando essas coisas me aparecem na cabeça.

Crianças.



Mães.

Eu tenho, oficialmente, três mães. Uma, a que me pariu, cuidou de mim, me criou, tudo como manda o figurino.
Outra, que me abrigou em São Paulo quando me mudei pra cá.
Além dessas duas, tenho minha mãe no terreiro que frequento.

Todas as três tem importâncias significativas na minha vida, que eu poderia ficar falando aqui por muito tempo, mas o mais gostoso dessas relações é que normalmente eu posso conversar com elas sobre elas e aprender mais, saber como fazer em casos onde eu não as entendo de cara. Conversando com elas e entre elas, posso ouvir como outras mães pensam e sentem coisas que falo e faço, isso me ajuda a ser uma pessoa melhor.

Nem sempre acerto, nem sempre erro. Sou humana, criada por muitas pessoas. A cada dia que passa, convivendo com elas, tenho mais certeza o quanto é importante viver junto, fazer junto, estar junto. Sorrir, chorar, conversar, tudo junto. 

Eu sou mais feliz tendo tantos laços de amor e amizade que me prendem à pessoas. Não sei se serei mãe. Mas, se isso acontecer, vou ficar orgulhosa se souber que minha prole vai sair pelo mundo amando pessoas e confiando nelas.

quinta-feira, agosto 28, 2014

quarta-feira, agosto 20, 2014

Desconfiada.

Olho para ele de canto de olho.
Mas ele parece não ter medo.
Não sorri, mas também não vai embora.
É tudo que eu preciso.

Nada.

Não sei de nada. Cada dia que passa, mais tenho certeza que não. Mas, curiosamente, cada dia que passa, parece que as pessoas pensam que eu sei mais. Talvez eu finja melhor com a idade e as pessoas acabem achando que essa cara cansada é de sabedoria.
Não é. Eu cada vez menos incompreendo a vida. Aí leio uma coisa de Manuel de Barros, vejo um filme, paro para ver uma criança brincar, seu sorriso... respiro fundo de novo e caminho mais um pouquinho, um peso nos ombros, a idade, responsabilidade. Nem vou dizer que queria ser criança de novo, soa piegas demais.
Mas eu lembro de muita coisa de quando eu era criança, agora parece que mais que antes. Lembro até de cheiro, sensações, vergonhas, palavras e amores. Lembro mais, o corpo parece que para acordar me lembra do que eu já fiz. E me lembra de quando não tinha nada disso, o bicho papão era só a luz apagada que até o banheiro era a desculpa pra fazer xixi na cama.
A vida era boa, mas tinha suas coisas ruins também. O mais legal é que tinha coisa ruim que eu nem sabia que existia (se bem que hoje tem um monte que existe e eu nem sei também. Como desamor).
Não queria voltar no tempo.
Queria (sempre) ter mais tempo.
Pra olhar formiga andando na areia da praia, pra ler um livro de 735 páginas de novo, pra trocar fotos nos porta-retratos, pra ouvir música.

terça-feira, agosto 19, 2014

Concha Buika, Brasil.

Impossível dizer não.


Concha Buika no Brasil em setembro, Rio e São Paulo. Ingressos aqui.
Aprendi a gostar de Buika faz pouco tempo, mas mereço ouvi-la pessoalmente cantando pra mim.
Eu sei.


segunda-feira, agosto 18, 2014

sexta-feira, agosto 15, 2014

Mágoa.

Depois que assumi que tinha raiva, mágoas, demorou menos de passar. Chorei de novo, disse a mim mesma que aquela dor era por ele, por ela, pelas coisas ditas e todas as malditas. Depois disso, fiquei mais leve e em paz.
Pedi desculpas a mim mesma por querer ser perfeita e boa, descobri que isso não existe. E deixei a ira vir, me consumir por vários dias. Ondas, tempestade.
Mas desaguou, afoguei, no choro e no mar.
Não passou, mas estou melhor. Não sou de ferro, sou feita de lama.