Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, fevereiro 21, 2020

Casamento.

Nos casamos assim, fácil. Ele toma meu anel, mão esquerda, põe no dedo dele e me diz:

Quer casar comigo?

Eu aceito, e mudo o anel da minha mão direita para a esquerda.

Pode beijar, já? 

Era só a parte que eu queria mesmo.

Fazemos uma foto de nossas mãos. O anel que é folgado no meu dedo mais gordo cabe direitinho no dele, já o meu que mudo de dedo cai a todo tempo. Conseguimos segurar isso por algumas horas, alguém pergunta para ele o que é aquilo no dedo dele, ele desconversa, nosso casamento não tem testemunha nem cartório, só é casamento para nós. Para que mais a gente casa?

Chega a hora de ir pra academia

Me dá meu anel de volta, você vai perder e foi minha mãe que me deu

Tá bom. Se a gente casar, não vou usar anel

Por mim, eu digo. Não estou nem aí nem estou chegando, nem ligo para anel e nem papel. Ele me olha com cara descrente, vai entender as pessoas.

Bohemian Rapsody.


quinta-feira, fevereiro 20, 2020

sábado, fevereiro 15, 2020

quinta-feira, fevereiro 13, 2020

quinta-feira, fevereiro 06, 2020

Email.

Eu amo email. Amo email amo. Acho lindo, fofo. E ele me escreve

Estou aqui sentando relendo todos os nossos emails e vendo quanto amor nos falamos todos esses últimos meses. Você mudou meu mundo

Ele é lindo, porque eu mandei pencas de email brigando com ele. Ele finge que não sabe, eu aceito o carinho. 

Eu amo o amor que ele me dá. Tão paciente com minhas chaturas. Tão amado e amante.

quarta-feira, fevereiro 05, 2020

Encruzilhada.


Leiam, vejam, DEVOREM o livro de Marcelo D'Salete. Eu comprei todos e leio aos poucos, entre um livro e outro. Fico nas imagens...





Passo muito tempo nas imagens. Tiro fotos, mando às pessoas. Leio, releio. Revejo. Me vejo. Leiam, vejam, DEVOREM tudo que Marcelo escrever e desenhar na vida. Vida longa à sensibilidade das imagens nossas.

terça-feira, fevereiro 04, 2020

Amor romântico.

Eu não acredito em amor romântico. Eu não quero amor romântico. Não confundam, porém, palavras doces e carinhos mil com amor romântico. Amor romântico é o que sofre, o que espera, o que se sacrifica. Desse eu passo longe.

Deve ser por isso que eu estou solteira até hoje. Não aguento quando me pedem isso demais. Muito e sempre. Uma doação, ceder, sim, vamos lá. Mas... me sacrificar, quase morrer, passar mal, dias chorando, sentir dor? Nada, isso não é para mim. 

Não mesmo. Nem me chame que eu não vou aí.

Amor é para divertir e dar prazer. Erra, conversa, vamos tentar de novo e sempre, mas não me machuca e nem fica me pedindo que eu vá além de mim toda hora, eu vou apagar a chama devagar e sempre. Eu vou minguar, mesmo sem querer. Porque se até meu corpo já acostumou a ser feliz e sabe  o caminho que vai dar lá, o que é que eu vou fazer perto de sofrimento mais sacríficio.

Aonde. Nem me espere lá. 

sábado, fevereiro 01, 2020