Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Salvador.

Não tenho tempo. Oh, vida cruel. Estou me divertindo aqui longe de problemas. Estou agora quase toda vinho. Ahaaaaaaaaa, é o sol, a praia, o mar, divertimento. Contarei com detalhes. BOM ANO NOVO, GENTEM!

terça-feira, dezembro 20, 2005

Una donna così.

Una donna così

Testo e Musica di Gianluca Grignani Senza tutto quel trucco che ti sporca

la faccia che ti fa un pò distrattati

preferisco sai e con quel vestito mi fai impazzire

e non venirmi vicino se no mi giro di scatto

quasi fossi un bambino con la paura che tu possa leggermi in faccia

innamorato di te.

E poi sei bella, Dio se sei bella

sei tanto bella che neanche tu lo sai

una donna senza inibizioni

senza fili di padroni

gli occhi un poco lucidi sei bella

persa dietro a quegli occhiali grandi e grossi come due fanaligli

occhi sempre lucidi sei bella

perchè una donna

una donna una donna così forse ingenua ma bella mi piace la voglio

ti voglio così guarda come cammini senti quello che dici

sembri proprio un attrice e tu nemmeno lo sai

che sei protagonista

di tutti i gesti tuoi

io che non so cosa dire

io che non so mai che fare

io che non sono un attore

ma che ci provo semmai di stare nel tuo film

io non mi stancherei mai. __________________________________________________________________

Ando sem tempo e sem computador, mas viva. Vou viajar, vou passar um tempo de perna pra cima sem fazer quase nada. Meu cabelo tá quase vinho, e nem me perguntem por quê fiz isso.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Papai Noel existe mesmo.

Na caixa de livros que me chegou hoje, pedido via Internet, veio junto uma Barbie. Sim, uma Barbie. Não, eu não pedi nada. Mas veio, Por engano. Só sei que passei a minha infância inteira querendo uma Barbie, mas minha mãe nunca pôde me dar. Fui ganhar uma quando eu tinha 13 anos, e usada. Papai Noel deve existir, em algum lugar. Nem que seja no setor de entrega do site de compras.

Distâncias.

Conversando com uma amiga, ela me disse: Todas as distâncias são fodas. As longas. As curtas. Todas. Que droga.

sábado, dezembro 03, 2005

Dance, babe, dance.

Você dança ao som de Jorge Ben e esquece do mundo. Magnólia, é magnífico. Já tentou isso? Eu recomendo. Não bebam demais, gente, guardem um pouco pra mim. Hoje fiquei com preguiça de sair pra comprar cerveja e bebi o resto do vinho que tinha aqui na garrafa. Eu preciso comemorar o tempo todo.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Mulheres e homens, eu sei, não vai dar certo.

Não é a primeira vez esse ano que ouço histórias de mulheres bem-sucedidas que se envolvem em relacionamentos doentios, graves, agressivos. Como se aquilo servisse pra colocar um freio no seu sucesso, para lhe dizer que ela continua sendo apenas uma mulher. Apenas. Explico então: mulher bem-sucedida? Aquela que tem um bom emprego, uma estabilidade, estuda, viaja, fala duas línguas, conhece gente, sai pra dançar, essas coisas. Aí arruma um cara que tem sérios problemas de comportamento, é arredio, desesperançoso, ou desempregado, daqueles sonhadores que imaginam que o melhor emprego vai cair do céu qualquer dia desses... e elas continuam ali, fiéis, pagando a conta do restaurante fino, calando quando descobre que ele a traiu com a ex-namorada, essas coisas. E por quê? A troco de quê? Eu também me pergunto, e fico imaginando que esse troço é antes de tudo, uma forma de manter o bom andamento das coisas. Você finge que manda, amor, e eu finjo que acredito. Como aquelas coisas que a gente ouve em banheiro de mulher, que é a gente que manda, mas eles não podem saber, ou então que a gente sabe que eles têm que gostar mais da gente que a gente deles. Bobagem, mas repetida várias vezes pega gosto e vira uma verdade universal. Por que procurar sarna pra se coçar? A gente precisa de alguém pra pôr rédeas, pra nos trazer à "realidade" que é, sou mulher, eu posso ser muito boa nisso e naquilo, mas sim, eu preciso de um homem me falando que eu não consigo, ou que sou materialista demais, ou que tenha crises de depressão e me pergunte todos os dias o que estou fazendo com um cara como ele, pra me trazer de volta, pra que eu não acabe acreditando que sou suficiente. Eu me basto? Sim, nós mulheres, nos bastamos. Podemos nos virar sozinhas. Temos filhos feitos com inseminação artificial, ou com o carinha que nos fez apaixonar por alguns meses, sem que ele nem mesmo saiba, se esse for o desejo. Difícil ser homem hoje em dia, ser descartável. Substituível. A única arma masculina reside justamente no modo como nós, mulheres percebemos a realidade, e se ele detém os modos para manobrá-la, feito. É sabido por aí que nós damos muito mais valor às conexões intrincadas de relacionamentos, ao cuidado com o outro, à atenção e desvelo, apego e sentimento que as relações podem comportar, então... então... não, não estou aqui dizendo que nada disso é de modo racional e consciente. Apenas defendo que sim, é verdade que mulheres e homens sentem a realidade de modo diferente, e é isso que define de que modo as relações, sejam elas doentias ou não, caminham... Que jogo, que partida. Essa teia das relações humanas é mesmo um negócio fascinante... Mas também fica chato falar disso em blog. Depois de tudo isso, lembrei-me de uma velha frase que minha avó sempre diz: "Antes só, minha filha, do que malacompanhado."