Você que me lê, me ajuda a nascer.

terça-feira, maio 30, 2006

Eu sou toda rococó.

Se eu fosse inventar um blog hoje, o nome seria bem esse: eusoutodarococó. E se eu pudesse descrevê-lo, eu diria: Deus mora nos detalhes. Mas o diabo anda aqui nas rendinhas do meu vestido rococó. Escrevi o endereço desse blog aqui no sábado pra um mocinho, num guardanapo de restaurante a quilo. Falei pra ele que achava aquilo "tão francês". Que boba que eu sou. Amo o meu trabalho. I love this job, como disse o tenente do filme Jarhead. Meu trabalho só fica chato quando tenho que fingir que sou adulta, quando tenho reuniões com pessoas com mais de 20 anos. Elas fingem ser educadas, elas sorriem comedidas, não fazem piadas sem graça, não dão risadas de piadas sem graça, olham no relógio todo o tempo, eu gosto de crianças, não que elas sejam puras e santas, que não mintam, mas pelo menos a gente sorri, a gente brinca da vida, com a vida, eles me mostram o que fizeram na aula de Artes e eu dou risada, eu faço um comentário bobo, e a gente sorri junto. A História Social do Jazz deve virar um dos meus livros de cabeceira. Mas Tête a Tête também é legal, tá na lista. Ah, sem contar que nas férias eu passarei lendo o tão falado livro do Hitckoock x Truffaut. Ah, se vou.

domingo, maio 28, 2006

Come vuoi.

Eu ODEIO essa frase aí de cima. Algo como "faça o que você quiser". Se alguém me diz isso, eu entendo "Pouco me importa o que você vai fazer ou pensa, não tou nem aí, dane-se". Será que é difícil entender que às vezes quando a gente diz "Não tou bem, não é com você, me deixa só", a gente quer ouvir um "o que você tem?", é muito difícil? É? ... Eu sei, é difícil mesmo. Eu tenho certeza que é. Eu mesma quando alguma amiga some ou não me explica o que quer, fico assim perdida e muitas vezes não entendo o que ela quer que eu faça. Não dá pra entender mensagens subliminares sempre. Não dá pra saber que tão fazendo charminho todas as vezes que te dizem "se afaste", eu mesma nem uso muito esse recurso, pra não ouvir um "come vuoi", que me mata por dentro sempre. Como eu quero então que um homem, o homem que eu amo, entenda os meus sinais de fogo todas as vezes que eu fizer assim pra ele? Impossível, né? Sim, é impossível, eu só acho que estou cansada e com saudade. Com vontade de ter ele perto, abraçar, falar nada, rir da camiseta verde e amarela, essas pequenas coisas que curam qualquer calundu. Eu passo a semana ocupadíssima, eu corro, eu faço tanta coisa e hoje o ferro quebrou e eu não tenho o que fazer, eu queria passar roupa e queria que não fossem já quase 2 horas da manhã lá, queria poder ficar com ele aqui mais tempo, queria que ele não precisasse dormir pra ir trabalhar, e a máquina de teletransporte fosse inventada no Brasil pra viagem custar em real e não em outra moeda quase 3 vezes mais. Mandei um e-mail e disse isso pra ele, é o mínimo que eu poderia fazer. Né? Sabe o que é mais estranho? Eu odeio ser chata. E eu sei quando estou sendo chata. Eu sei, EU SEI. Só que eu já assumi para mim mesma que isso infelizmente acontece de vez em quando, ser chata não faz parte de mim mas faz parte da vida, conversar sobre um detalhe da vida da mosquinha que pousou no meu ombro naquela tarde, se vai me fazer melhor, vou ter que fazer isso, vou ter que fazer. Alguns namoros meus acabaram simplesmente por que eu não queria ser chata, queria ser sempre legal, legal, e acabou, por que ninguém é legal o tempo todo. E sinceramente, é a primeira vez que eu não quero que acabe. Acho que estou melhor. Queria que ele soubesse disso.

quarta-feira, maio 24, 2006

Kadisia.

O que a gente pode achar na internet! Adorei! www.bloggers.it/Kadisia/index.cfm E logo hoje, que resolvi retomar minha série de exercícios.

segunda-feira, maio 22, 2006

Flores.

Responda rápido: Seria diferente se tu soubesse que as flores que ganhou de alguém que tu ama foram compradas em frente ao Cemitério da Consolação?

domingo, maio 21, 2006

Eu faço cinema.

Antes que me perguntem, o título é só uma lembrança à música do Chico. Cinema é uma de minhas paixões, quem me conhece sabe. Quem me conhece sabe também que eu farei um trabalho de curso sobre Gênero & Cinema. Tou adorando isso. Ontem tive uma oficina que abordava Cinema, História e Geopolítica. Sensacional. Perguntas tostines à parte (do tipo: a verdade é relacional. Mas e essa afirmação, é relacional? Se é, o que é absoluto, então?), eu saí de lá mais crente na frase idiota do "só o amor constrói". Por que vejam só, vejam bem, se NADA, mas NADA mesmo é certo, se a VIDA, essa vida que a gente leva aqui pode ser só representação e o real nada mais é que um espectro daquilo que desejamos que ele seja, eu fico feliz por estar apaixonada. Sem nexo? Vamos lá. Eu sinto que estou apaixonada. Vocês me diriam, sim, mas isso pode ser também coisa da tua cabeça, mas coisa da tua cabeça mesmo, dado que o mundo real não existe. Dado que tudo, tudo mesmo é invenção da realidade. Tanto melhor. Se é tudo invenção, não posso me abater se chegar o dia e ele me disser que estava mentindo. Direi pra ele entre dentes: NOVIDAAAADE! Eu já sabia, tu é uma invenção da realidade. E se tudo é invenção, deixem-me enfeitar a minha vida do jeito que eu quero! Nela tem paixão, tem cara me ligando às 3 da manhã pra dizer que me ama, tem eu acordando o mesmo cara às 10 da manhã pra dizer que amo, tem carta de amor, música de amor e eu dançando pra ele, tem criança sorrindo (elas também são invenções? E o que elas sentem por mim, também? Oh, meudeus!), tem eu vestindo 38 e me sentindo gostosa, me olhando no espelho assim que acordo e me achando linda, tem flores, tem dissabores também, mas tem a certeza que vai tudo vai acabar bem, se é que precisa acabar. Não quero saber de nada. Digo, não me importo de viver inventada. A Cecília Meireles disse isso em poesia e soou mais bonitinho, se o Niestzche diz todo mundo já se assusta, por quê? Coisa mais doida é viver.

sexta-feira, maio 19, 2006

Aniversário.

Não gosto de fazer aniversários pares. 22, 24, 26... eca. Eca mesmo. Adoro ter 25. Nossa, perfeito. Migh-25. Mas daqui a pouco terei 26 anos, coisa mais chocha. Tudo isso só pra dizer que a muié que eu amo, minha mió amiga, fez ou tá fazendo 27 hoje. Acho que gosto mais dela hoje. Ahn... acho que não, gosto do mesmo jeito, só descobri essa semana que ela é mais que importante por me fazer importante, sou egoísta por isso? Não, mas acho que no fim das contas a gente vive pra se fazer especial na vida das pessoas, então eu tou feliz por saber que ela me acha especial, assim como ela é pra mim. Parabéns, né? Se vocês não sabem, vou ensinar: de tanto pegar ônibus e metrô, eu sei tudo sobre eles, tudo mesmo. Olha as dicas: - Se você está mesmo cansada, e quer sentar mas o buzão tá cheio, dê uma olhada geral nas pessoas que tão sentadas. Se no meio do caminho tem um hospital pediátrico, tente ficar perto de pessoas que estão com crianças. Melhor ainda se elas seguram o seu livro ou bolsa. É a certeza que o lugar será seu mesmo, assim que ela levantar. Claro que não funciona sempre, mas se você vir duas mulheres com crianças, melhor ainda, quase sempre uma delas vai descer. - Sim, eu dou o lugar para os/as velhinhos/as, se eu estou sentada no lugar deles. Mesmo que não esteja. Mas se tem muito mais gente sentada no lugar deles também, homens por exemplo, eu ENTENDO que eles devem levantar primeiro do que eu, mesmo que isso não aconteça quase nunca. Gosto de homens cavalheiros. Então, se naquele dia você está muuuuito cansada e você sabe que naquele horário sobem uns/umas velhinhos/as, mas velhinhos/as MESMO, se tem uma criança de uns 4 ou 5 anos perto de você e a mamãe dela está em pé, ofereça-se para segurá-la. Batata! Se um/a velhinho/a subir, você sempre será a última a ter que levantar. Mas nada de fingir estar dormindo pra não dar lugar pra eles/as, hein? Eu sou politicamente correta. - Muito se fala sobre onde se sentar para evitar um possível assalto. Eu já passei por experiências mil, mas nunca fui assaltada. Pura sorte. Na frente ou atrás, se o cara tiver num dia ruim, ou melhor, se tu tiver num dia ruim, tu vai rodar, não tem muito o que fazer. O legal de andar com livros é que você sempre fica com cara de estudante, e todo mundo sabe que estudante não tem dinheiro. Mas isso também é bobagem. Na hora, na hora mesmo, ninguém sabe o que fazer. - Sim, conversar com cobrador sempre pega mal. Com motorista também, por mais educada que você esteja sendo. Todo mundo do ônibus vai te olhar com aqueeela cara se você der um sorrisinho, mesmo sem maldade nenhuma. Eu normalmente converso muito pouco com eles, mas acontece de qualquer um se achar no direito de me perguntar "vai pra onde?", que é o jeito mais idiota de um cobrador puxar papo. Tento continuar educada, mesmo com vontade de responder "que te importa?". - Quando você pede informação pro cobrador de onde quer descer, tenha em mente que ele pode não lembrar de você, então é importante que se você não conhece MESMO nada do lugar, sente na frente dele, e, se não tiver lugar, prefira ficar em PÉ do lado dele, mas não o deixe perder de vista. Se você tem idéia de onde vai, vá para perto dele quando imaginar que está perto. Sempre funcionou comigo. Se eu lembrar de mais alguma, eu escrevo aqui. Blé.

quinta-feira, maio 18, 2006

Foi ontem.

Não tou mais um lixo. Na verdade, o "tou um lixo" foi tão momentâneo que quando vi publicado tive ganas de apagar, mas pensei bem e achei interessante que as pessoas soubessem que eu sou mortal e tenho tristezas de vez em quando. Aha. Eu sou mesmo chata, e não só comigo, com os outros também. Comprei calça 38 hoje e tou super bem. Não fui trabalhar, não vi Júlio, mas conversei com meu amor, conversei com ele e ele como sempre me muda a vida. Chegou carta do além-mar com perfume do meu amor. Ai, ai, quero mais nada da vida não, quero só chegar perto dele e sentir o mesmo perfume, todos os dias, todas as vezes. No fim das contas, nem posso querer tanto mais da vida. Repito velhos discursos apaixonados, mas não menos verdadeiros, repito discursos e agora os traduzo, virei tradutora do meu próprio amor, eu acho que eu mereço uns pontinhos a mais em relação às outras mulheres, sou melhor, sou mulher, mais que susis e menos apenas que billie pipers. Sorry, mas eu sou mais eu. Mas como eu posso, depois de um dia de lixo fazer tais afirmações? Sou mesmo louca, sou mesmo louca.

quarta-feira, maio 17, 2006

É.

Tou um lixo.

terça-feira, maio 16, 2006

Genealogia do Prazer.

Todo mundo sabe que eu adoro Foucalt. Quem não sabe, fique sabendo. Se eu pudesse trocar uma idéia com ele, contaria do meu projeto. Diria pra ele que assim como ele usou o panóptico de Bentham para explicar o poder disciplinador e como ele atua sobre os corpos afim de docilizá-los, eu gostaria de tomar emprestado a idéia da genealogia do poder para inventar uma genealogia do Prazer. Bom, não? Se tu pega um texto de Foucalt e troca a palavra "poder" todas as vezes em que ela aparece por "prazer", dá tudo certo. Eu nem tenho o trabalho de criar novas sentenças lógicas ou categorias de análise. Continuam sendo aquelas mesmas de identidade, etnia, etc, etc, etc. Foucalt poderia dizer: " O poder não é negativo, ele está presente no meio, dentro e entre as fendas mais profundas do ser, das micro-estruturas sociais e se relaciona com as outras categorias de maneira a favorecer a compreensão da realidade... o poder é, então relacional e se organiza através do curioso emaranhado de teias que a sociedade apresenta... não é apenas algo que pode ser visto de cima ou de baixo... ele permeia as relações sociais, entre as coisas e indivíduos" Isso é invenção, Foucalt não escreveu isso, mas tome o livro Microfísica do Poder e tente fazer esse exercício prazeroso de trocar as palavrinhas, é muito divertido. Vale usar "prazeroso", "prazerosamente" e todos os derivados, ok? Eu ri à beça. E sei que Foucalt ia gostar muito disso, ele mesmo escreveu História da Sexualidade e não ia me negar esse prazer (lugar-comum?) de brincar com as palavras assim. Aproveito pra deixar uma sugestão de leitura: http://www.espacoacademico.com.br/028/28cpinto.htm O cara faz uma relação beeeem legal entre Foucalt e Orwell. E Huxley. Ultimamente eu tenho lido coisas do Slavoj Zizek, o cara é bem legal e inteligentão, combina comigo! Aha. Adriana Partimpim não é um show, é um acontecimento. Vi centenas de vezes, verei mais algumas dezenas, adoro a introdução do O Mocho e a Gatinha e rio Quando Nara Ri. Sou criança então. Ando chata, mas só comigo mesma.

segunda-feira, maio 15, 2006

Dia de cão.

É, eu moro aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/saopaulosobataque/ galeria.shtml http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0 @2-3222,36-771536@51-768451,0.html http://www.corriere.it/solferino/ internazionale.shtml?fr=tcol http://www.elpais.es/articulo/internacional/numero/muertos/rebeliones/comisarias/ Sao/Paulo/asciende/81/elpporint/20060515elpepuint_3/Tes/ http://www.nytimes.com/reuters/world/news-brazil-crime-attacks.html?hp&ex= 1147752000&en=4f482ce3d5b73006&ei=5094&partner=homepage http://www.clarin.com/diario/2006/05/15/um/m-01196049.htm ___________________________________________________________________ Sem trabalho, voltei pra casa e pensei em alugar Farenheit, mas alguém pegou emprestado antes de mim e nunca mais devolveu. Vi então um filme que eu estava esperando sair no cinema, ele acabou não saindo no circuito aqui em São Paulo, o tal Nascidos em Bordéis. Se passa na Índia. É um documentário, que para mim, se tem criança, é sempre fantástico. Assisti aqui sozinha, no frio, comendo chocolate, e chorei. Chorei e choro. Uma garota de 10 anos vem e te diz: "Você tem que entender que a vida é dor e sofrimento. É isso." Acaba comigo essas coisas, tudo bem, eu finjo que tou bem. Acaba o chocolate. Não sei o que será amanhã, queria trabalhar, queria ver o Giulio, preciso dele.

sexta-feira, maio 12, 2006

Felicidade pouca é bobagem.

Sei, sei, amanhã eu levanto às cinco da matina pra fazer uma das coisas que eu mais adoro, que é estudar, e ainda tou aqui, só pra escrever umas bobagens. Estou bem, então. Será que é tão difícil aceitar isso? Não, né? Ando às voltas com umas certezas, do tipo, eu tinha certeza que era a hora certa de aquietar o facho, ficar na minha, me acalmar, mas agora eu já não tenho certeza disso, não sei se é hora de parar, nunca parei, nem conheço o lugar onde nasci, por que não parei lá nem dois meses, não sei o que é isso, vivo que nem cigana desde que nasci. Lembro muito bem que aprendi o alfabeto com uns cartazes que minha mãe fez e a gente ia lendo no ônibus, e que meus pais sempre pediam pra trocar com as pessoas das últimas poltronas, por que nos ônibus mais antigos sempre tinha um espaço maior pra gente poder se acomodar, eu e minha irmã... :-) Não tem como parar, não agora. Talvez quando o Francisco nascer. Nossa, forte isso. Eu tou ficando mesmo sensível, apaixonada e idiota. Falando demais da minha vida pessoal.

quarta-feira, maio 10, 2006

Um ano.

Tou assim meio vazia. Meio sem ter como lutar. Contra o tempo? Meio difícil. Meu sorriso ficou pelo meio. Saudade de ser criança. Eu acordava tarde, dava um beijo na minha mãe, ia brincar com a minha irmã, ela sempre roubava meu pirulito, mas eu no fim do dia, entrava pra casa, toda suja e satisfeita. Agora não sei mais o que fazer. Acordo cedo, mesmo se não preciso. Não dou beijo em ninguém mesmo que eu queira, a gente meio que se reprime, né? Vai ficando velha e aí... ninguém me rouba mais nada, mas também, no final do dia, eu quase nunca estou satisfeita.

segunda-feira, maio 08, 2006

Um ano.

O que seria um ano longe de você, se ainda temos a vida inteira, um Francisco e mais 2 crianças lindas pra cuidar? Te amo, seu bobo.

O que eu faço?

Quando não tem solução, o que a gente faz? Senta e espera? Chora? Morde o dedo mindinho? Quando não se pode fazer nada, o que a gente faz? Escreve no blog?

domingo, maio 07, 2006

Touché.

Aha, fui assistir ontem Caché. Não tinha dado tempo de ler a crítica do Butcher na Folha ontem, mas fiquei toda feliz quando ontem mesmo, no ônibus, pude ler e concluir que a crítica dele foi justamente o que respondi para um velhinho que na saída do Cinesesc me perguntou: - Mas você entendeu o filme? E eu: - Então... Leiam a crítica, foi o que eu falei, estou cansada demais para escrever. Oh-oh. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0505200606.htm Ah, o filme é o melhor filme que assisti esse ano, até agora. Devo ter visto uns cinquenta filmes, mas esse ganha. Essa semana eu cresci dez anos. Tou mais velha, mais bonita, mais experiente. Quer vir provar? Aha. Engraçado isso de paixão. Estou boba. Feliz. Alegre. Saltitante. Mas também me sentindo responsável, feliz. Sentindo que agora eu vou começar sim a cuidar de verdade de alguém, e ser cuidada.

sexta-feira, maio 05, 2006

Minhas mãos.


Não tinha muitos motivos pra continuar com elas assim bonitas. Por isso, me machuquei sem querer com a faca de cozinha.

quinta-feira, maio 04, 2006

Tou alegre. Ploc. E Plocploploploc-ploplocploc.

Febbre.

Si', e' vero. Ho pensato davvero che non potevi MAI pìu sentire questo tipo di sentimento. Eh, scrivo in italiano perche' interessa a poche persone in Brasile quello che scrivo qui. Interessa solo davvero a la persona che mi ha fatto davvero felice in queste mese. E che io, per non sapere come, oppure, per non sapere come, ho fatto un male cane. Si', IO. Oh, diranno alcuni, ma tu, sempre cosi' a cercare di essere "perfetta". Si, io. La ragazza pìu stronza del mondo. Non ho MAI pensato che dopo tanto tempo, avessi la febbre e passassi la notte sveglia per qualcuno. Ho preso la mia temperatura alle 3 mattina, quando l'ho chiamato in cellulare: 38,5. Perche'? La paùra di perderlo ero cosi' assurda che il mio corpo ha risposto cosi'. Ho ancora la paùra, ma mia temperatura sta un po' meglio: 38. Forse non possa lavorare oggi. Sto male per avere fatto male all'unica persona che mi stava mostrando che ero possibile ridere di nuovo, e che una vita insieme e' possibile, basta credere. Piangio un po'. Un po'. Pero' adesso devo corere, fingere che non esiste questa dolore qui. Ciao.

terça-feira, maio 02, 2006

Orkut?

Eu precisaria de 100 vidas para ler as orelhas de todos os livros que eu queria ler por inteiro. Isso me frustra pacas. O que vocês fazem quando estão arrasados com uma descoberta como essa? Engraçado o orkut. Uma coqueluche, coisa louca. Quando eu o conheci, fiquei animadíssima, como todo mundo. Ainda gosto dele. Tou falando disso aqui por que ontem uma colega minha veio aqui em casa para se matar no Orkut. Um clique, e puff. Cabou. So easy, babe. Mas é estranho, é tão simples e mexe tanto com a cabeça das pessoas? Ela ficou meio bolada depois que o orkut, que agora tem bina, mostrou que um ex dela visitava a página todo o dia. Oh. Na época da minha excitação com o orkut, conheci uns carinhas, me relacionei com eles e com outras tantas (oh, que revelação, santo deus!), conheci os mecanismos das listas de discussão, eu realmente passava horas da minha vida aqui na frente mandando e-mails cheios de piadas internas e ficava horas navegando no orkut tentando descobrir pistas de quem era a pessoa com quem eu me relacionava. Bullshit. Nunca descobri nada substancial, nada. As pessoas mentem? Sim, mas tem gente que é poser e fake demais, é mais que mentira, é surreal. Continuo gostando do orkut, entro lá e mando mensagens de carinho para amigos, pra mim é só mais um modo de dizer que eu gosto delas, só isso. Adoro ver meu profile também, tentar ver como as pessoas me veriam, se no fim das contas sou uma menina legal. Eu sou uma menina legal no orkut? Eehehehe. Mas desencanei daquela fase, eu passei momentos de tristeza simplesmente por que as pessoas me cancelaram das suas listas, que coisa absurda. Talvez nem tanto, acho que é o mesmo efeito quando alguém fala que vai te riscar do caderninho dela, é isso. Ah, só pra vocês saberem: eu adoro assistir filmes assim que eu acordo, tomando café. É um luxo.