Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, fevereiro 23, 2017

Cordeiros


Documentário de Amaranta César e Ana Rosa Marques.

Em tempos de Carnaval, não custa nada lembrar que

o carnaval que está gravado em mim não é colorido, misturado e alegremente desordenado

domingo, fevereiro 19, 2017

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Balada de amor ao vento.


Desses livros que tu lê e entende o título. Balada de amor ao vento, que "título lindo", disse uma amiga. Eu não tinha me atentado, mas é mesmo. E é a história de amor de Sarnau e Mwando que atravessa países, ódios, tristezas e o tempo... ah, o tempo.

- Tu foste para mim vida, angústia e pesadelo. Cantei para ti baladas de amor ao vento. Eras para mim o mar e eu o teu sal. Nunca encontrei os teus olhos nos momentos de aflição. No abismo, não encontrei a tua mão. O meu preço para ti é inacessível? (p. 166)

Comecei a lei ainda além-mar, mas não consegui acabar, é daqueles livros que eu não quero que acabe e fico lendo bem devagar, voltando páginas, lendo de novo... levando aqui e ali, mostrando às pessoas. Uma de minhas escritoras preferidas, Chiziane não deixa por menos nesse romance e me faz feliz de novo.
Quem diria, aprender sobre mim numa história de amor. É assim que a gente descobre o que é escrever bem. 

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

Do fundo do meu coração.


Encontros.

A gente nunca deve sair da vida de quem a gente já viveu junto. 
É assim que eu penso. Claro, tem gente que te machuca demais, demais mesmo. Aí, sim, né, não força a barra, vai. Mas, fora isso, eu brigo até o fim pra ficar do lado de quem eu tive uma história.
Pode ser que demore, mas eu entro em contato, procuro. E dou corda, procuro de novo, gosto de saber que não deu certo mas podemos ser amigos, amantes, colegas, irmãos... cunhados, parentes... qualquer coisa assim. 
Devagar e sempre. Dizer oi e o que sente, conversar de novo, namorar de novo, tudo isso vale. Só não vale sumir da vida, tem que ter amor, pra continuar a viver e acreditar.

Uma vez disse pra um amigo que adorava que meus ex me cantassem a música de Chico:

Olhos nos olhos, quero ver o que você faz, ao sentir que sem você eu passo bem demais

Ele disse que eu era ótima de querer que a pessoa fique bem, na maioria das vezes as pessoas querem é se estrangular... mas eu acho que é triste desejar o mal com alguém que você já dividiu a cama, a conta, a cara amassada... eu acho.

Não tem dado certo sempre, mas a vida não é assim, toda certinha. Mas eu gosto de viver junto. Não com uma pessoa, com um monte mesmo, novas e velhas. 

Vamos nos permitir.



sábado, fevereiro 11, 2017

Flashlight.

Nos últimos dias, ele achou essa música que eu procurava há tanto tempo! Arrumando as malas e ouvindo essa música direto, nem era pra ser, mas acabou sendo a música que me lembra ele. 

Donald, you are my flahslight (through the night)


sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Conselhos.



Ele falou numa roda de capoeira, mas eu pego pra vida. Mestre Bimba, o bamba:

Olha, meus filhos, quando vocês estiverem andando na rua pela madrugada fiquem atentos, não dobrem a esquina junto à parede, dobrem pelo meio da rua, pois o malandro pode estar esperando do outro lado; não passem debaixo de árvore polpuda, pode ter alguém escondido na árvore lhe esperando com um paralelepípedo; se alguém lhe convidar para dormir na casa de desconhecido, durma de barriga para cima, um olho aberto e outro fechado, contando as telhas até de manhã; não demonstre para seus amigos e colegas fora da capoeira seus progressos; é muito melhor apanhar na roda do que apanhar na rua; quando for brigar com alguém não diga que vai bater nele, se aproxime conversando fiado quando estiver bem junto bata primeiro e certo; correr também é golpe; em lugares públicos não sente de costa para a entrada, não fique de bobeira para a surpresa, mantenha o olhar vigilante; e vale mais um aluno regular treinado do que um excelente capoeirista fora de forma.


CAMPOS, Hellio. Capoeira Regional: a escola de Mestre Bimba. Salvador: Edufba, 2009, p. 131.

Estrada.

Hoje, de novo, mais uma vez
A vida começa aos trinta e seis
Vou começar de novo (e desta vez, sem você)

E eu que achei que a gente ia ser pra sempre
Porta-bandeira e mestre-sala de um desfile chamado amor...


quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Expectativa.

Eu sofro com expectativas. Por isso mesmo, decidi retirar da minha vida essa sensação. De coisas, pessoas, de mim mesma, de lugares. Mas não é fácil. Vira e mexe ela me ronda. Eu luto com ela, briga feia mesmo.
Eu sei que vou sofrer quando espero por alguém. Eu fico com raiva de sentir raiva de alguém que eu deveria só amar, por causa da danada da expectativa. Poderia ser uma espera ativa, mas no fundo a gente sempre para no tempo, na vida, no amor, pra esperar. 
O corpo dói, meu coração também. Não quero esperar e nem imaginar coisas, ninguém merece esse sofrimento de uma resposta. Ninguém merece não saber que você tá com medo ou não sabe o que quer. As pessoas merecem ser felizes. 
A expectativa me faz mais descrente também, por isso não gosto dela. 

Prefiro ler um livro, ouvir música ou comer pipoca. 

Do fundo do meu coração.


(não volte nunca mais pra mim)

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Aurora, Kiah Victoria.




Tente ouvir e não flutuar.
Música perfeita para fim de tese. Ouvindo pela casa, andando à noite, apertando o travesseiro, com raiva, com amor.
We can be aurora

Mestre Bimba - A capoeira iluminada.





sábado, fevereiro 04, 2017

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

quarta-feira, fevereiro 01, 2017