Você que me lê, me ajuda a nascer.

terça-feira, agosto 31, 2021

segunda-feira, agosto 30, 2021

domingo, agosto 29, 2021

sexta-feira, agosto 27, 2021

Roda Viva: João Dória Jr.


 

Vidas Trans: A coragem de existir, Amara Moira e mais.


Estou te dizendo, tenha app de livros e pare de ser chata. Ou, quem sabe, você já não é, ou nunca foi, eu é quem sou e não deixei de ser só porque agora tenho um aplicativo com livros que vem "grátis" todo mês para mim (pagando a conta de telefone, aha). Li esse livro no aplicativo bem feliz, assim como eu fuço muitos outros que nem leio todo, só fuço e largo para lá. Nunca mais pude fazer isso porque faz tempo que eu não vou numa biblioteca, mas com aplicativo para leitura de livro e com kindle você consegue e eu gosto. Por mim, deixei de ser tão antiquada.

Leia esse livro porque você precisa aprender coisas. Preciso dizer mais alguma coisa? Cada história mostra coisas que nunca pensei, é isso mesmo.


 

quarta-feira, agosto 25, 2021

segunda-feira, agosto 23, 2021

quinta-feira, agosto 19, 2021

Teu cafuné (que é meu).


Foi quando ele mandou a música Teu cafuné que eu derreti, virei água, virei nuvem e depois virei água de novo. Tudo isso no espaço de um segundo enquanto meu coração escorregava para dentro do estômago. Não ousei repetir aquelas palavras doces que fazem quem não toma café com açúcar há anos levitar de alegria. Mas ele escreveu assim: 

Te faço um cafuné quando tu for dormir
Te dou café quando se levantar
Dou comida na boca
Mato a tua sede
Armo a minha rede
E vou te balançar

Depois disso, poderia dormir anos, sem acordar. E, ainda assim, se você pudesse me ver eu estaria sorrindo de canto de boca, feliz.


Baby 95, Liniker.


 

sábado, agosto 14, 2021

Falando de amor, Terry McMillan.



Eu queria todos os livros de Terry. Todos. Cadê? Porque ao invés de ter acesso a Sabrina e Julia na adolescência, ninguém me deu Terry para ler? Poxa. 

Mas tá bom, agora eu vou à forra. Li os dois, comprei e estou caçando mais (acho que em português não tem). O livro se chama outra coisa em inglês, mas está valendo, deixa para lá. Por mim. Traduzam mais Terry para nós! 

Todo mundo que viu o filme conhece a história: quatro amigas negras e suas histórias de amor. Identifico-me muito com Savannah, certeza, ela abre o livro e me fez gargalhar por dois dias inteiros, quando devorei as primeiras cem páginas. 

O que me incomoda em Terry é essa aversão à ideia das pessoas drogadas, como se elas fossem responsáveis por esse problema, que na verdade é um problema de saúde, e de saúde pública, não é mesmo? Nos dois livros, ela fala de drogas como se fosse um problema pessoal e um fracasso dos homens negros, isso me incomoda. E a personagem gay que tem AIDS também achei caído, ainda que ele não apareça muito. Tirando isso, o livro é ótimo, mesmo. 

Já vai para mão de alguém ou para sorteio em  um dos componentes este semestre.

quinta-feira, agosto 12, 2021

Roda Viva: Guilherme Boulos.


 

Não canso de assistir. Ah, Boulos, gatinho, inteligente e engajado. Porque não tem um milhão desses por aí?

Devagarinho, Os Gilsons e Mariana Wolker.


 

Rap e liberdade de expressão: Mesa preparatória, com Jaqueline Lima.




 

quarta-feira, agosto 11, 2021

Silêncio.

São 12h e está tudo tão silêncio aqui. Da janela da minha casa eu vejo uma parte da cidade e nada acontece. Tudo parado. Parado.

Parece que o tempo parou mesmo. Isso é a coisa mais deliciosa que eu poderia viver hoje.

Como querer outra coisa da vida, gente? Eu não sou besta. 

terça-feira, agosto 10, 2021

Todo o dia, todos os dias.

Ela acorda todos os dias bem feliz, certa de que o amor vai chegar. Ela acredita. Espera, sem esperar. O dia todo, todos os dias. 

E sorri só com o aceno do amor, sonha, faz planos e inventa histórias sozinha, no banheiro, enquanto lava o cabelo. Sorri, pensando "e se acontece mesmo, não ia ser engraçado?".

Vai dormir, pega no sono acreditando, sonhando. 

E acorda no outro dia como se não fosse nada, como se já tivesse se passado tanto tempo da espera, como se fosse o primeiro dia depois de uma tempestade. Mas não tem nenhuma tempestade, porque ela não espera tempo ruim. Só amor.

De novo.

Beijos que matam.


 

Minimalism: a documentary about the important things.


 

Irmã Outsider, Audre Lorde.



Audre Lorde é necessária, temos de ler. Sim. Sim, a gente entende o quanto a poesia é poderosa para nós quando encontramos os escritos de Audre Lorde. Não a percam de vista. Li alguns dos textos deste livro, nomeadamente aqueles que tratam do ódio e do silêncio (ou silenciamento) de mulheres negras.
Ela diz:
Quais são as palavras que você ainda não tem? O que você precisa dizer? Quais são as tiranias que você engole dia após dia e tenta tomar para si, até adoecer e morrer por causa delas, ainda em silêncio? [...] Fale para elas sobre como você jamais é realmente inteira se mantiver o silêncio (p. 53) 

Quando ela me instiga a pensar sobre a poesia não ser um luxo e me diz que agora mesmo ela poderia citar dez ideias que consideraria intoleráveis ou incompreensíveis  e assustadoras a menos que viessem de sonhos e de poemas (p. 47), eu penso em:
1. Levitar
2. Fazer sexo com seres espirituais
3. Comer plantas que acho bonitas 
4. Virar água de chuva
5. Tomar um banho de saliva de alguém que eu amo
6. Matar o presidente ("hoje eu tou feliz")
7. Voar 
8. Ver todas as pessoas sem roupa
9. Viver em estado meditativo 24h por dia
10. Esquecer as dores do mundo e a fome

Ouça o que Audre Lorde diz às pessoas do mundo todo.

Audre Lorde


 

Desbocada, Bruna Louise.


 

II Conferência de Muheres Africanas na UNILAB.


 

sexta-feira, agosto 06, 2021

quinta-feira, agosto 05, 2021

A saudade é uma cela, Dudé Casado.


Eu não sei viver com a saudade, não. Um namoradinho, há muito tempo atrás, uns 15 anos, me disse que tenta não sentir saudade. Eu entendo isso bem. Vivendo viajando por aí o mundo inteiro, sentir saudade seria um tormento para ele.
E é para mim também. Quando eu vejo o rosto dele na tela do celular, numa chamada de vídeo, sinto-me impotente, irritada, cansada, com raiva, zangada, mas é mentira, é tudo saudade, coisa que eu não quero sentir e nem nomear. Mas ele está bem e isso me faz bem. Me faz querer melhorar e aguentar tudo.
A vida seria tão mais linda se ele fosse meu vizinho ou chegasse aqui em 10 minutos de bicicleta. 
A saudade é uma cela real. Xô!

 

segunda-feira, agosto 02, 2021

Dinheiro.

Quando morei em São Paulo, fazia apostas comigo de quantos dias iria conseguir ficar sem gastar nem um real. Acho que o máximo de dias que eu consegui lá foram 3 dias seguidos. Ia para o trabalho a pé, voltava, almoçava em casa, dormia à tarde, acordava,  ia nadar a pé, voltava, comia o que tinha em casa, estudava e ia dormir. 

Três dias e eu me sentia ótima. Aqui eu posso levar muito mais tempo do que isso. Uma semana ou um pouco mais, talvez. E isso é a melhor sensação do mundo. Sem pegar nem pensar em dinheiro nem ver carro de polícia nem gente morando na rua.

Eu não quero saber de mais nada, nem pensar eu quero.

Roda Viva: Sílvio Almeida.


 

Resort to love.


 

Cadernos Negros: 43 anos de literatura e resistência.

 



E vem aí o Cadernos Negros 44.

domingo, agosto 01, 2021

Ruas de Ará, Paulo Lobo.


Não gosto de sentir saudade. Saudade muita me dá canseira e tristeza. E ele é tão ótimo que é difícil não sentir saudade chata com ele longe.
Droga.


 

Lupin, S2, T6-10.


 

Baghavad Gita: a mensagem do mestre, Viasa.




Acabei de ler o Baghavad Gita faz uma semana e meia. Eu vinha lendo faz tempo, devagar e sempre é o meu lema. Acho que todo mundo sabe que ele é um texto védico, um dos mais conhecidos e que são um pilar fundamental para compreender a prática de yoga, coisa que gosto faz tempo e falo aqui e em outros lugares.

De modo resumido, o livro é todo em versos e é um papo entre Arjuna, um guerreiro e o tal deus Krihsna, durante uma batalha. Krishna mesmo é quem dá a ideia à Arjuna de caçar uma yoga para fazer, porque esse caminho é muito massa para ajudar quem está vivendo na angústia e coisa e tal.  

A yoga, em países ocidentalizados como o Brasil, se tornou um item de classe média e por isso eu não sou muito chegada a falar muito sobre ela, mesmo sabendo que ela não é nada disso em países orientais e sua prática não deveria estar restrita a um determinado grupo social. Sei pouco sobre a yoga KEMET e sei que preciso estudar (encontrando alguém que me dê aulas), mas por enquanto, há uns 10 anos, de maneira irregular, eu tenho tentado praticar yoga porque gosto, porque me sinto bem, porque qualquer coisa que me deixe presente eu quero logo e que já. 

Pensem que eu, que muitas vezes só acredito no corpo, não posso não gostar de uma prática corporal enviada por um deus, né? Gente, isso é muito eu. Não acredito num deus que não dança e até posso vir a acreditar um dia por alguns minutos num deus que manda mexer o corpo para resolver os problemas. Aha. 

Bem viver, eu nem sabia que o nome era esse para a vida que eu levo. Povo inventa é arte.

Reflexões sobre o bem viver: presente.



 Vi esse também:



Fatherhood.