Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, setembro 29, 2023

domingo, setembro 24, 2023

Estranha forma de vida.


 

Eu te amo, Migh.

Eu te amo, Migh

Eu te amo, Migh

Sabe o que é ouvir isso depois de muito tempo e ter certeza absoluta que é verdade, mesmo com tudo que a vida já fez vocês passarem, mesmo que vocês estivessem a mais de 3000 km de distância?

Você sabe o que o amor é?

Se você sabe, você entende. Você sente e me entende.



sexta-feira, setembro 22, 2023

segunda-feira, setembro 18, 2023

domingo, setembro 17, 2023

Deixa eu bagunçar você.

Liniker cantou ontem para mim essa canção e eu pensei nele. Muito nele, tanto nele. 

Eu quase chorei de novo, mas não queria assustar o moço que estava do meu lado, a gente tinha acabado de sorrir tanto, eu me perdi conversando com ele, que amigo que eu fiz no mês passado mas que eu espero que fique aqui do meu lado por muito tempo.

Mas nem foi por isso mesmo não. A lágrima não veio toda, só metade, aí deixei. Eu já tinha chorado muito  por ele quando recebi a mensagem dizendo não. A mensagem dizendo eu gosto de você, mas não. 

Eu gosto de você, mas não.

Fiquei triste, mas tá bom. Eu entendo. Quando a dor e a tristeza passar, eu vou contar para ele do que meu amor (ainda) é capaz.

quarta-feira, setembro 13, 2023

Emails.

Passei a noite lendo emails e vendo que as coisas não foram bem como ficaram gravadas aqui em mim. Há sete anos atrás, eu era outra Migh, mas pude sentir que havia amor naquele jeito de querer conversar uma conversa sem fim e querer resolver as coisas.

Conseguir recuperar o começo, meio e fim de tudo que a gente viveu em emails para ele e para outras pessoas falando dele e da gente.

Foi lindo.

Esses emails me acompanharam madrugada adentro e eu fiquei pensando em mim, como eu era, o que eu queria. Deu saudade e deu vontade de amar tanto com tantas palavras como daquela vez.

Eu sou feliz por conheço o amor.

Sequestro no ar.




 

segunda-feira, setembro 11, 2023

Confusão.

Tem confusão, mas não tem ilusão.

Ele me deu amor num momento da minha vida em que eu estava seca e sedenta mas pesando mais dez quilos para suportar o desgaste mental que a minha vida tinha se tornado.

Eu passei pelo fogo porque tinha uma ilha de paz e água onde eu pude me abrigar por um pouco mais de um ano. Eu me refiz e ainda estou aqui e agora eu só queria dizer 

oi, tudo bem, liga pra mim

E disse e ele ligou e ele nunca esquece de falar em todas as ligações, depois de quase sete anos

eu te amei pra caralho, você sabe, né?

Eu não sei se ele tem prazer de conjugar no passado ou tem prazer de assumir o amor, o fato é que é gostoso de ouvir e ainda é gostoso saber dele e o que ele pensa e faz, ele é um homem negro que me amou e me ajudou a curar tanta coisa dentro e fora de mim que ele nem sabe: sou feliz só de saber que em algum lugar do mundo, há 34 anos, ele respira.

Depois dele, nunca mais aceitei quem não me amasse ou que tivesse vergonha de assumir o amor. Ele me fez assim, certa de que o amor ainda é a melhor linguagem para enfrentar o medo. 

A gente vai se ver? Não sei, mas falar com ele já me anima tanto a vida e o coração que tudo bem se ele me disser não.

Amor atrás das grades.

 

Vai ler um livro, Míghian.

domingo, setembro 10, 2023

terça-feira, setembro 05, 2023

segunda-feira, setembro 04, 2023

Amor puro.




O irmão dela disse

Ela queria escrever eu te amo love

E eu respondi

E acabou escrevendo a coisa mais linda que ela poderia escrever para mim hoje

 

domingo, setembro 03, 2023

Meu corpo minha casa, Rupi Kaur.

 



Eu no meio de uma irritação por conta de alguém que começa a semana te chamando de amor e termina sumindo do mapa, minha amiga me manda essa para salvar meu domingo.

Jumanji: bem-vindo à selva.

 


sexta-feira, setembro 01, 2023

A telenovela e o futuro da televisão brasileira, Rosana Svartman.



Conheci Rosane na última viagem e ela me presenteou com o livro dela. Disse que leria até o fim da viagem, agradeci pelo presente na melhor hora, havia esquecido meu Kindle na última paragem. 

E valeu mesmo a pena. Se fosse em outro momento, talvez não leria. Há sempre tanta coisa para ler que acabamos dando prioridade ao que está na fila e que tem a ver com o que a gente pesquisa. Só que eu amei ler um livro que não tem nada a ver, nada a mesmo, com aquilo que estudo. O livro é fruto da tese que Rosana escreveu há algum tempo, mas ela mescla com a experiência que ela tem na televisão e nos demais meios de comunicação artística. 



Rosane Svartman





 

Música e ela.

oh babe me atende, ah que vontade de jogar o celular na parede

Ouço e sinto saudade dela. Ela aprendeu a cantar e cantava, repetia, repetia. A saudade invade e tudo bem. Sou feliz por ter podido passar um tempo da vida com ela. Nunca vou esquecer disso. A energia dela me acompanha, assim como a de muitas pessoas que não estão mais perto de mim.

E eu vou continuar amando e esperando que numa esquina a gente se encontre e ela lembre de mim.

Quando você vem, pra passar o fim de semana, eu finjo que tá tudo bem

Ela também cantava. E eu lembro de tudo. De tudo. Mesmo tendo apagado todas as fotos e ter perdido os áudios depois do celular novo.

Lembro de tudo, porque está aqui dentro de mim e na carne que sentiu o abraço dela. 


Homens pretos (não) choram, de Stefano Volp.


Li entre uma viagem e outra. Não sou dos contos, mas recomendo. Gostei de alguns deles e acho que a tentativa de tentar unir emoção e homem negro na mesma página já vale a leitura. De verdade. O que mais gostei mesmo foi o do senhorzinho, seco de lágrimas que recorre a tudo e todos para conseguir fazer sair água do olho. Muito lindo. Voando, lendo e fungando.

Não estou mais com aquele pique de fazer resenha de todos os livros que li, quero apenas registrar aqui o que leio porque fica fácil voltar e recordar o que estava lendo em cada momento da vida. 

Soube que já tem outros livros dele, mas estou com tantos livros abertos pela casa que não vai dar agora, não. 

Stefano Volp

 

Isabella: o caso Nardoni.