Você que me lê, me ajuda a nascer.
quarta-feira, dezembro 31, 2008
Nós.
Cigano.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Alguém roubou meus livros.
Já cheguei em Salvador, tudo vai dar certo.
Passo horas sentada, sem fazer nada, só olhando o barulho que a vida faz.
terça-feira, dezembro 23, 2008
Nada.
domingo, dezembro 21, 2008
Em Copa.
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Michele Obama e sua chegada à Casa "Branca" - homens brancos (e negros?), tremei!
terça-feira, dezembro 16, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Ninar de cabelo.
terça-feira, dezembro 09, 2008
Rio Tietê.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Outro lugar.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Chororô.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Segurando o tchan.
sábado, novembro 29, 2008
Palavras.
sexta-feira, novembro 28, 2008
Quero te ver, bonita.
Quilombo Campinho da Independência, RJ.
Festa Migh&Day.
VEEEEEENHA!
Isso foi ontem. Hoje é ontem.
O melhor lugar do mundo é aqui, e agora.
terça-feira, novembro 25, 2008
segunda-feira, novembro 24, 2008
sexta-feira, novembro 14, 2008
quarta-feira, novembro 12, 2008
Dilema.
quinta-feira, novembro 06, 2008
Bahia de todos os sambas.
Extraído de www.guiadafolha.com.br/shows/ult10052u462291.shtml
terça-feira, novembro 04, 2008
quarta-feira, outubro 29, 2008
terça-feira, outubro 28, 2008
Lágrima de preta
quinta-feira, outubro 23, 2008
Presente.
terça-feira, outubro 21, 2008
segunda-feira, outubro 20, 2008
domingo, outubro 19, 2008
Olhando no espelho.
sexta-feira, outubro 17, 2008
quinta-feira, outubro 16, 2008
Pérolas.
segunda-feira, outubro 13, 2008
Nem que eu bebesse o mar,
quinta-feira, outubro 09, 2008
sexta-feira, outubro 03, 2008
Antídoto.
Mais da mesma.
quarta-feira, outubro 01, 2008
São Paulo mesmo.
Migh Fotógrafa.
sexta-feira, setembro 26, 2008
Ainda criança.
quarta-feira, setembro 24, 2008
4º Prêmio CEERT Educar para a Igualdade Racial.
Manuel de Barros.
Só sorrisos.
segunda-feira, setembro 22, 2008
terça-feira, setembro 16, 2008
Eleições 2008.
terça-feira, setembro 09, 2008
Vem, mas Vaz.
segunda-feira, setembro 08, 2008
sexta-feira, setembro 05, 2008
A tal lista.
quarta-feira, setembro 03, 2008
Cabelo Pixaim.
Chegou a hora de falar
Vamos ser francos
Pois quando o preto fala
O branco cala e sai da sala com veludo nos tamancos
Cabelo veio da Àfrica
Junto com meus santos
Respeitem meus cabelos, brancos
Nem preciso ensinar pontuação, canto e as crianças entendem, deixam, deixam, a madeixa balançar.
segunda-feira, setembro 01, 2008
Vinho.
sexta-feira, agosto 29, 2008
Mas tá.
Durma com um barulhos desses.
quarta-feira, agosto 27, 2008
Para onde vai a educação?
terça-feira, agosto 26, 2008
Carolina de Jesus.
segunda-feira, agosto 25, 2008
Es-crever.
Oxen'.
quarta-feira, agosto 20, 2008
Chorei.
segunda-feira, agosto 18, 2008
Livro da professora.
sábado, agosto 16, 2008
Dor de barriga.
Linda e cabeçuda.
quinta-feira, agosto 14, 2008
Passando.
terça-feira, agosto 12, 2008
04 de agosto de 2008.
domingo, agosto 10, 2008
Escrevinho.
Escrevo não por que quero. Para mim a palavra se impõe. É ela quem me acorda às seis e quarenta e cinco dum domingo chuvoso, é ela quem me desperta no frio gelado e eu pelada, a palavra me bate na cara, me bate à porta, bate meu coração. Escrever é ordem do dia, dos minutos que se escoam pela vida afora, agora é só paz quando ouço as teclas do computador e um cachorro lá fora lá longe, barulho de buzina de moto, barulho de samba no final, é domingo ainda, e a palavra que me devora.
Escrevo por que quero. Quero e não quero. É nesse empurra-empurra que as palavras saem, todas desalinhadas, briga de foice, as palavras vão saindo e eu vou me esvaindo, para nascer de novo quando elas são ditas, todas em desalinho, as palavras não têm ninho, são de quem quiser, queiram ou não, elas comparecem.
É na solidão que descubro que a palavra me devora mas também é companheira, venho matutando escrever tanto quando estou no ônibus, mas depois vejo que tem coisas que só quando estou no ônibus mereceriam ser escritas, como ontem andando pelo centro de São Paulo e paguei uma hora na lan house para escrever um texto, mas quando sentei na cadeira, era só uma cadeira, o centro estava lá fora, santas ifigênias e vintecincos não me apareciam mais, desisti. Coisas e coisas que eu quero falar, mas que só tem graça na hora, a solidão me ensina isso mas ainda não me ensinou o que fazer com tudo que eu quero falar e não acho gentes, tudo que eu quero escrever mas passou da hora.
É aí que quando encontro alguém para me ouvir gasto os ouvidos, tento me controlar mas quando vejo sou a nega do leite de novo, por que tem gente que me olha como se eu tivesse mesmo dizendo alguma coisa interessante, duas mãos postas no queixo e todo o tempo do mundo, então eu continuo, depois se a pessoa me pergunta como eu me tornei o que eu sou não sei responder e desconverso, como eu sou o que eu sou não sei; por que talvez esteja só preocupada em ser, não
Queria tapar boca e ouvir mais, mas a solidão faz dessas com gente, trairagem, tu fica quieta no teu canto por tanto tempo e quando encontra alguém no primeiro encontro já assusta com tanta palavra, fala mais que a boca e a boca que sair pra fora, quer ganhar asas, você dá uma pausa e a pessoa também respira, Dale Carnegie disse que quando tu tá conversando é normal essas pausas, eu li esse livro, Como fazer amigos e influenciar pessoas, mas não sou má não, é que meu pai tinha esse livro e eu tinha quatorze anos e ele lia e eu queria ler também, lembro dos mandamentos do sr. Carnegie mas não consigo seguir nenhum, dane-se.
Mas no fundo eu acho que falo e falo por que não quero ouvir mais e tanto de outras pessoas, vai que eu me apego e aí é fogo, amor é uma danação, amor.
E quanto mais a gente fala da gente pro mundo mais a gente descobre quem a gente é; eu disse hoje que um pouco do que eu sou vem da minha solidão, e é isso. Por que eu tenho que descobrir quem sou para ser eu de novo com todas as pessoas, mesmo com aquelas que nunca mais vou ver na vida. Não sei quem sou, só sei que tenho que ser.
Leio tudo e tanta coisa que me chega às mãos. Carolina de Jesus, Cidinha da Silva, tantas mulheres e conversas, e eu quero sempre mais, sob o perigo de parecer louca. Serei eu louca?
sábado, agosto 09, 2008
quarta-feira, agosto 06, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
segunda-feira, julho 28, 2008
Se toca.
quinta-feira, julho 24, 2008
Das minhas impossibilidades.
Não conseguir não chorar, não conseguir não me importar, não conseguir não ouvir música sempre, não conseguir me irritar se me ligam às seis da manhã, não querer morar em outro país, não entender as pessoas que trabalham no que não gostam, não gostar do contato com adultos em demasia, não conseguir esconder o que sinto, não ligar de parecer criança (por que ser criança é a melhor coisa que existe), me apaixonar mas não morrer de amor, não quero casar por casar, minhas limitações todas não conheço, e ah, quero deixar o cartesianismo de lado, ele já morreu e eu aqui querendo catalogar impossibilidades, o racional é irracional como o irracional tem suas lógicas, salve todas as maneiras se de chegar a algum lugar ou a alguém, intransitivo das possibilidades.
Eu gosto de você não é imperativo de nada. De nada. Mas as pessoas ouvem essa frase e ficam atordoadas, paulada certa, mas não é um contra parede, é só um sentimento, sentimento só. Foucalt já escreveu sobre isso, livro As palavras e as coisas, e como certas palavras são carregadas pelos valores que nós impomos sobre elas, as palavras não são neutras e nem devem ser, mas também não são rótulos prontos, as palavras são livres, estão aí e são intencionalmente usadas, as palavras
eu gosto de você
Parecem dizer, no nosso mundo mesquinho-capital-atual
e aí, vai encarar, vai me assumir, vai casar comigo, tou carente, o que você pode me oferecer, eu gosto de você, e você, e você?
Quando deveria apenas querer dizer
eu gosto de você e ponto.