Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, outubro 13, 2008
Nem que eu bebesse o mar,
Enche não. Enche o fundo não.
É quando eu venho pra essa casa, dormir aqui, sentir esse frio dessa casa, mas esse coração quente da dona dessa casa, que eu sou mais feliz. Ela olha pra minha cara e me xinga todinha, diz que eu não ligo pra ela mais, e eu digo que ligo e ela não me atende, ela diz que eu ligo e só toca duas vezes, daqui que ela saia do tanque de roupa e chegue com a mão sequinha pra me atender o telefone já parou de apitar, eu é que sou apressada, só ando correndo, dorme aí, vai, antes de entrar no serviço, só um pouquinho, chegar atrasada um dia só, quem liga?
Eu passando na rua, as crianças me comprimentam, dos dois anos aos onze, elas me conhecem, algumas querem só dizer oi, outras pulam no pescoço, outras querem tocar minha mão, é só isso.
Não quero conversa por que às vezes você escreve mas quer que um certo alguém diga que legal o que você escreve, mas ele nunca diz, mesmo que todo mundo ao redor dele diga, ele só fala "bom", e muda de assunto, que chato isso, por que você escreveu pra ele, ou, pelo menos, pra ele dizer o que acha. Deixa.
Então por isso me larga. Estou cansada. De um monte de coisas. Cansada de solidão. Culpa minha? Culpa não.
A sensação que eu tenho é que um acarajé de Cira resolveria tudo isso.
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4 comentários:
Já desagoniou?
Desagonia, vai.
Talvez seja só TPM. Vamos ver.
Quero acaraje da Cira tbém! =)
Oxi, né não?
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