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terça-feira, junho 09, 2020

Minha história, Michele Obama.



Eu li porque vi o documentário e emocionei-me demais, aí fui ver o que tinha dentro. Comecei gostando e terminei nem tanto. Leitura gostosa e rápida, sim, mas acho que do meio para o fim o livro perdeu a beleza. Para mim, isso aconteceu com toda certeza quando ela não esqueceu de ser estadunidense e comemora o assassinato de Osama Bin Laden. 

De resto, eu acho que dá para ler, muito embora eu ache que, à uma dada altura, eu fiquei com vontade de saber mais sobre os empregos que ela teve antes de colaborar com a campanha de Obama e das relação com as filhas, algo que aparece muito em forma de preocupação de Michele com a forma como as crianças lidariam com a Casa Branca e tudo que ela trazia a reboque, mas pouco em termos de um relato sobre como elas lidavam umas com as outras. Claro que foi um jeito de proteger as filhas, biografia autorizada é isso. 

De todo modo, para mim fica mais o começo do livro e toda a beleza que ela conta do começo de sua vida e de sua relação familiar, de como conseguiu acreditar em si mesma, sua determinação e perseverança, sua ordem sendo bagunçada por Barack e tudo o mais. Gostei demais disso, que acho que o livro foi perdendo... perdendo... 

Mas agora já foi. 

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