Você que me lê, me ajuda a nascer.

segunda-feira, junho 01, 2020

Dor.

Quando ele sumiu, ou quase desapareceu, eu senti dor. Eu sofri. Eu demorei para entender, achei que ele estava ocupado. Não entendi até hoje. Tem coisa que a gente não vai entender nunca. Nunca.

Eu deixei para lá. Às vezes volta. Eu lembro quando coisas me lembram ele, e sofro. Eu lembro e fico pensando porque porque porque. Não tem resposta. 

Eu então fico agora pensando que ele nunca foi meu amigo, não como eu pensava, e tudo bem. Tudo bem. Não estou com raiva e nem tenho pena de mim, apenas entendi errado tudo. Ou entendi como eu precisava e queria entender. Eu fui tão feliz com essa amizade. Foi demais de bom.

12 anos de tanta diversão, se teve algo que eu fiz e não foi legal, eu achei que eu valia a pena, sempre. E que eu sempre seria escolhida ou poupada ou amada. Só que não é assim, nem sempre é.

As pessoas vão e voltam, as pessoas nunca voltam. O que importa é que eu continue aqui para mim, inteira.


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