Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, outubro 06, 2010

Escrevivendo.

Sem como postar de casa, sem saber o motivo, eu sigo. Como eu sempre escrevo, todos os dias eu vejo coisas que renderiam histórias lindas e inteiras de fascinação e muita mentira. Mas ontem, na TV', fim de noite, uma tristeza. A moça branca, inconformada com a morte de um menino de 13 anos que não consegui entender se era seu irmão, soltou a pérola mas os policiais sabiam que ele não era bandido, ele era branco, como podem ter se confundido? Muito na linha do que ouviu uma amiga minha num banheiro de universidade paulista: sabe o que é, não gosto de preto, eles parecem assim, sujo Dizem por aí, não existe racismo no Brasil. Eu cá continuo pitando no cachimbo de Mariquita. Só pra ver o infinito. Quem sabe lá eu encontro alguma paz. Pelo menos enquanto se vai a fumaça.

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