Lá atrás, uma pessoa me disse que adorava rotina e eu disse que não. Hoje, eu digo que adoro rotina. Uma porque eu adoro fazer a mesma coisa por vários dias todos os dias e outra porque ela é rara.
Acordo, yoga, meditação. Banho. Preparar café ouvindo coisas como Mano a Mano ou um programa de entrevistas. Como e depois leio algumas coisas, livros que estou lendo. Mudei o horário porque percebo que dá mais certo ler depois do café.
Sento para trabalhar às nove e saio ao meio dia e trinta. Almoço. Por vezes tenho de fazer, por vezes, não. Sento para trabalhar de novo às quatorze e levanto quase às dezoito. Me preparo para recolher as folhas do quintal. Faço isso há duas semanas, todos os dias. Incluí mais essa coisa na rotina, antes de caminhar na esteira. Tem sido uma delícia grande varrer as folhas, recolher, jogar fora, todos os dias. Recomendo muito para os dias mais chatos da vida.
O vizinho passa, aceno um boa tarde para ele. Volto para a esteira e para algum vídeo no celular.
Banho. Cafezinho com um pedaço de bolo, escolho um filme. Vejo um pedaço ou quase todo, adoro muito ver filmes aos pedaços, como uma novela que você não quer que termine. Às vezes como de novo, às vezes, não.
Já são quase nove horas, eu vou para a cama ler um pouco e receber a ligação amorosa do dia. Durmo.
Não tem coisa melhor no mundo do que rotina. É que ela que me mostra o quanto eu sou sortuda na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário