Documentário bom. Só diminuiria a cena entre Bethania e Elza, mas de resto, tudo bem. Acertaram em jogar luz em Elza, sem Garrincha a tira-colo. Bom demais. Me emocionei seguidas vezes. Elza diz que cheiro de favela é cheiro de pele,
deve ser por que a gente vive muito juntinho
Algumas pessoas dizem que o certo não é mais favela, é comunidade. Mas, como diz Chris Rock no seu último show de comédia sobre quando os brancos podem dizer nigga nos EUA, aqui, eu faço uma paráfrase e digo que, não ricos não podem dizer favela. Eu arriscaria dizer que mesmo comunidade não tem encaixe. Mas Elza pode.
Gostei das imagens do documentário, que já valem a pena. Ah, e tem outra coisa. Vendo Paulinho da Viola (eu sempre me reapaixono por ele) eu fico pensando que quero casar com um moço mais pra Paulinho da Viola que pra Nei Lopes, se é que vocês me entendem. Como Paulinho da Viola consegue ter essa cara de moço sério e confiável desde que ele era novinho nem me perguntem. Depois conheci pelo documentário o violonista de Elza, João de Aquino, que me fez lembrar um ex-namorado carioca (eu sempre amei os cariocas, minha gente, confesso); João de Aquino na verdade, absolveu o moço: todo aquele jeitinho carioca dele era tudo que eu mais amava no moço e que depois foi tudo me fez odiá-lo, simples assim. Mas com João eu fui feliz, só lembrei da marra que eu gostava.
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