Eu nem sei se tenho razão. Mas sigo feliz. Sorrindo.
Acontecem tantas coisas entre tomar um ônibus em Osasco e chegar no Grajaú e eu duvido que eu possa ficar melhor do que eu estou agora. A minha vida sempre foi andarilha, cigana. E isso tá em mim, no meu corpo, no jeito que eu amo, em como eu deixo me amarem.
Fico pensando sobre mim, no que invento, no que sou e no que deixo conhecerem. No que escondo. Penso muito sobre mim e descubro, quando acontece algo fora do script, que eu não saberia até acontecer, que eu nunca sei todas as respostas.
Alguém pode dizer que todo mundo sabe dessas coisas, mas escrever, pensar, escrever de novo, conversar, mandar email para amigos, conversar, pensar, tudo isso me faz melhor, eu acho assim. Tem gente que me acha racional demais, outras bobona. Eu acho tudo isso de mim e acho mais, acho que tem coisa que ninguém sabe, nem eu.
As crianças falam a língua dos anjos, e outras pessoas falam outras línguas. A gente tem que exercitar a convivência nesses entendimentos, a gente tem que estar junto, grudado, suado, na lida, para aprender e desaprender, para viver e não ter controle, para controlar e depois se arrepender, para errar, para acertar, para viver, e só isso, que já é tudo, que já é muito, enfim.
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