Você que me lê, me ajuda a nascer.

domingo, dezembro 12, 2010

Carmim.

Vem, tira da minha boca esse batom
Mas não borra minha alma de dores vivas
Me diz que não é só hoje e que talvez um dia você volte
Me diz antes e depois, não mais
Vem, faz as minhas vermelhas unhas cravarem
Na sua pele, no seu pulso de vida, na sua certeza
Um carmim de sangue
Na minha boca, nas minhas mãos, meu coração.
Pensa que é possível, por que se ainda há sangue, ainda há paixão.
Ainda estamos aqui.

5 comentários:

Mjiba disse...

Belo poema!!!

Migh Danae disse...

É que comprei um esmalte vermelho carmim e me veio a ideia... beijocas,

Unknown disse...

Eita palhaçada... quer tocar e se faz brejeira... acho que por isto te amo, por que canta e dança, por que de repente ouve, e ouvindo chora... e também sorri, e sorrindo me enlaceia, e me enlaceando me encanta, feito tudo que está ao teu redor...

Migh Danae disse...

Você sempre escrevendo coisa linda no meu blog. Gosto de como tu escreve (pra mim).

Migh Danae disse...

... mas, como diz Priscila Ribeiro no filme A falta que me faz, "esmalte vermelho é coisa de rapariga".