Ganhei de presente de uma pessoa que realmente amo esse livro. Love, uma edição em português, mais Morisson na minha vida.
É a história de várias histórias, como as histórias de Morisson. É Christine, mas também é Heed e May, Junior e Romen. São todas as nossas histórias juntas, mas, se posso falar de uma história central, é a história de uma amizade entre duas meninas que foi ceifada quando o avô de uma delas decide casar com a amiga de apenas onze anos. Meio atônitas na vida, elas tentam continuar vivendo mesmo depois que o Bom Homem morre e leva com ele um monte de segurança da vida e daquilo que construiu.
Eu já aprendi Morisson e sigo lendo sem voltar tantas páginas. Mas, sim, ainda preciso fazer isso e às vezes, dói. Porque, nessas voltas, descubro que não li direito ou não entendi uma virgula ali no meio. Choro, me incomodo, principalmente quando me sinto meio perdida, como agora.
Não é de nem de longe o melhor livro de li de Toni Morisson. Mas, ainda assim, necessário. Doloroso? Sim, mas também leve e lindo. Não sei como ela faz isso. Como Voltar para casa, o livro antes desse dela que li, dá aquela sensação, depois de terminar de ler, que é preciso mais tempo para entender, para aprender, para capturar sensações, para descobrir o que ela quis dizer. Quando estou lendo, não entendo tudo e não sei porque sigo lendo. Quando fecho o livro, passo alguns minutos como se ruminando o que aprendi e sentindo coisas que só livros nos fazem sentir.
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