Um outro Gil me lembra esse Gil.
O amor da gente é como um grão, tem que morrer pra germinar
Deve ser, deve ser.
Ele chegou e nem avisou, só chegou mesmo. Me agarrou, me deu um beijo colado, molhado e me fez me sentir a pessoa mais linda e mais gostosa do mundo, de novo, de novo. Não me disse quase nada, mas sempre me dá tanto e eu não sei, não preciso mais, é demais o jeito que ele me diz as coisas que eu gosto de ouvir, como me atende em coisas bobas e simples.
E eu nem sei quem ele é direito. Só chegou e não quero que ele vá embora.
Como é bom me sentir viva, cada poro da minha pele respirando a vontade dele de novo, entre um carinho e outro, entre uma palavra e outra, um sussurro e outro, me pede, me chama, eu vou, por você.
Drão, não pense na separação, não despedace um coração, o verdadeiro amor é vão [mas o nosso sexo não]
E entre um trabalho entediante, tenho as letras dele que eu vejo escritas todos os dias, coisas bonitas, tão bobas de simples de qualquer pessoa poderia ter escrito antes e ainda assim me fazem levantar da cama e não colocar os pés no chão, flutuar.
Como agora, que posso sorrir só de lembrar da voz e do sorriso, do olhar, das mãos.
Paixão? Amor? Não, não. É uma coisa que só ele me faz sentir, não saberia dizer o nome. Mas poderia ser algo como F-E-L-I-C-I-D-A-D-E. Assim, bem devagar e com muito prazer.
E eu nem sei direito quem ele é.
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