Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Amore, amora.

Um sorriso de canto a canto da orelha, guardado para mim. Ele tinha um, dois, vários euteamo na ponta da língua. Era só assim que ele queria me encontrar. Reclamei, mas enfim, entendi, era seu tempo de entender suas próprias coisas e aceitar o caminho que a vida fez, mais sinuoso do que ele queria que fosse.

Nos abraçamos e choramos, pensando nos últimos meses. Foi bonito ver a lágrima rolando de um lado do rosto, teimosa, sem jeito, iluminada pela luz fraca que vinha da lavanderia. Os olhos mais pretos brilharam, sorriram junto, choraram. 

E ele me ensinou love you and thanking for loving me. E, principalmente, me amou quando nem eu mesma me queria amar. Só por isso, pra sempre. 

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