Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, julho 17, 2005
Tudo ao mesmo tempo agora.
Ai, ai, ai.
Já me disseram que eu sirvo de conselheira pra muita gente. Hoje foi dia. Casais se separam e me ligam, me visitam em separado para me perguntar a melhor saída. O que eu faço? Aconselho, mas termino dizendo:
- Não sei nada sobre isso, tudo que eu disse são só opiniões... se tu ama essa garota... faz o que tu tem vontade. Porque a vida é muito curta pra tu perder tempo aqui me ouvindo. Sério.
Eu falo o que eu realmente faço quando tou apaixonada. Eu penso duas vezes e ligo, escrevo, corro atrás do que eu quero. Se não me querem? Ah, aí é outro departamento. Aí eu choro, mas no outro dia lavo o rosto e continuo acreditando que há de aparecer alguma luz no fim do túnel.
Eu preciso aprender a ser só, lembram dessa música? Legal, né? Aqui estou eu, me equilibrando em minhas próprias pernas em busca de algo que me faça mais feliz, leve, levitar. Flutuar. Eu descobri que posso sim ser especial pra muita gente, na vida de muita gente, e não ter saudades... tornar a minha passagem algo importante por demais, bonito por demais, e seguir vivendo. Capacidade de amar? Bonito isso, né? Eu queria te amar, bobo, mas pra isso tu tinha que deixar, agora eu continuo amando, sabe como é, não se deixa de amar assim, mas o lance é que agora eu não preciso falar isso, eu só sinto e me sinto muito bem.
Fim de semana de ver filme antigo. Eu faço o que chamo de "Aqueles que todo mundo viu, menos eu". Vi "Os Suspeitos" e "L.A., Cidade Proibida", coincidentemente os dois com Kevin Spacey. O cara manda bem. Mas eu terminaria o segundo com o vilão matando geral. E ponto. Porque eles não fazem uns filmes assim, que chato! Eu queria tanto ver o vilão matando geral! Poderia ser até aquela coisa clássica dele assoprando a fumacinha do cano depois da matança e indo embora, a luz da penumbra e tals... mas é sempre assim! Vem alguém com um canivetinho desse tamanho e dá um jeito de terminar a história com o mocinho explicando toda a trama, nos chamando de novo de idiotas. Eu respiro fundo.
Dia de ligações. De amor transbordando.
Me disseram hoje também que eu tenho uma coisa que não sabem dizer o que é que ilumina as pessoas que estão perto de mim e tals. Que eu sou boa companhia pra pessoas que tão meio assim pra baixo. E que nem assim elas conseguem sugar o meu brilho. Que legal, né? Anos e anos de treinamento valeram a pena. Ufa! Posso dormir e amanhã fazer uma maldadezinha assim, só de leve.
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