Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, julho 14, 2005

Again.

Aham... por onde começo? Começo? Termino? Sei não. Tou triste, pra começo de conversa. Triste com a vida e com as pessoas. Me disseram que iam lembrar de mim pelo "meu sorriso, minha doçura e minha capacidade de amar". Isso me fez chorar. Me senti agraciada com essas palavras, sou feliz. Eu amo. Eu posso amar. Eu gosto disso, de estar na chuva e me molhar. E quero amar sempre e de novo, sem esquecer que quem eu amei eu não deixo de amar não, eu amo e amo e amo pra sempre e de novo a mesma pessoa a vida inteira. Mas tu já conheceu alguém que não quer ser amado, que foge disso? Eu conheci! Eu corri, corri, mas não deu pra alcançar! Lembra do Pequeno Príncipe dizendo lá que "tu é responsável por aquilo que tu cativa?" Pois é, eu queria ser responsável, queria dizer que amo e me preocupar, abrigar aqui dentro, dar colo, mas isso implica em compromisso e entrega, nem é dizer eu te amo, é deixar que o outro te ame, tocar em você, bem lá dentro. E não se precupar com o resto, me deixar amar você, me deixar amar você. Pode parecer contraditório, mas eu sei que era possível ser responsável por te amar e por ser amada e ser livre. Eu queria preservar tudo isso e não queria que virasse obrigação. Não queria mesmo! Desde o começo eu ria e era feliz porque me imaginava livre dentro de um amor que me fazia feliz. Mas aí vieram as regras, quem inventou, quem inventou? Se eu estou triste ainda? Agora nem tanto... queria poder dizer essas coisas olhando nos olhos, tocando no rosto, fazendo carinho com sorriso. Porque eu amo e não vou deixar de amar sempre e de novo.

Nenhum comentário: