Não sou mais tão fã de quadrinhos como antes, mas eu não faço só o que sou louca por. Todo mundo, né? Então li esse livro (e descubro que um amigo viveu lá a vida toda, marfinense que mora na Itália hoje). A história não acaba no segundo livro, mas me parece que não há mais deles aqui no Brasil. Achei apenas esses dois.
A história de Aya e suas amigas não é diferente de muitas meninas negras brasileiras, mas também é diferente. Amei uma frase no final do livro:
Quando o bebê está na barriga da mãe, ele é dela. Quando ele sai, é do mundo inteiro
Algo assim, não transcrevi literal, o livro está longe de mim agora (já às volta com Erguer a voz, de bell hooks, que li 5 artigos assim, lindamente). Seria importante que pudéssemos pensar assim sempre, sim?
Marguerite Abouet
Nenhum comentário:
Postar um comentário