Você que me lê, me ajuda a nascer.

sábado, abril 21, 2018

Eu sei.

Eu sei o que eu quero. E eu digo com todas a letras. Eu vou escrever aqui, para não esquecer que eu sei o que eu quero e o que eu disse.

Eu disse que

quando eu gosto, eu quero ficar junto. mas não é namorar, não. namorar é chato. chatíssimo. família, fotos junto em rede social, mãos dadas, compromissos mil, obrigações e pouco envolvimento, chato demais. eu gosto de carinho, de dengo, de me dedicar, de lembrar, me preocupar, presente e desejos realizados. mas não gosto de sufocamento nem pressão, nem dar nem receber. se for pressão qualquer coisa, avisa e a gente acerta. simples assim. eu não quero namoro, mas quero algum compromisso, aquele com o sentimento. tá com saudade? vem me ver. tou com saudade? deixa eu te ver. simples, né? não, na vida do dia a dia mil coisas aparecem e bagunçam essa ideia de que quando se quer dá um jeito. mas tudo pode ser conversado se a vontade de ver e a saudade continuam, eu acredito nisso. tem lacunas nesse jeito que eu quero? se você achar alguma, vamos acertar, só não põe freio no que você sente aí dentro, deixa vir, deixar sangrar, deixa sorrir, deixa doer, deixa acontecer. 
eu quero inventar um jeito de viver junto, um jeito nosso, com erros da gente e acertos da gente. não quero pegar um modelo que existe, quero inventar um que dê certo pra gente, conversado, acertado, sem jogos, sem vaidade nem orgulho. é isso.

Eu disse isso algumas vezes e eu mesma cansei de ouvir. Aí comecei a dizer não. Mas acho que ainda não ouviram o que eu disse (e nem o não). Às vezes parece tão mais fácil só seguir o fluxo e fazer tudo como todo mundo. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Cadê você pra falar isso pra mim... fala pra você ver o que eu faço.