É quando o coração fica miúdo, moído, que se tem certeza que doeu.
Ele me escreveu, um e-mail com mais de duas frases, contou histórias. Não acreditei. Respondi, fui educada, mas não fingi um flerte, seria mentira.
Minha cabeça, meu coração, não quer passear entre os passados delirantes e felizes e nem pelos mornos e calmos, meu coração só quer bater, sem pensar, só bater. Quero ver, ser vista, amar, ser amada. Simples? Parece que não.
Eu chorei um monte de lágrimas, pelas incompetências todas que me ocorreram. Aquelas que não soube fincar pé e brigar, outras que eu tive preguiça. Mentira, nunca é preguiça, às vezes é só porque eu quero um colo. Chorei voltando para casa, na van. Não procurei esconder, todos viram. Não ligo de amar, de sentir. Ainda que de um jeito miúdo, sem alarde, mas amo. Um amor que espera, que não cobra, só ama. Não sei o que fazer com ele.
Vou dormir, então.
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