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quinta-feira, novembro 10, 2011

Teatro Africano em São Paulo.



CIRCUITO DE TEATRO EM PORTUGUÊS
DIARIAMENTE -  DE 07 A 20 DE NOVEMBRO DE 2011 – ÀS 21 HORAS
Confira a notícia nesse site aqui

Teatro Extremo – Velho Palhaço Precisa-se (Almada – Portugal) 
Dia 8 - Terça-feira, às 21h, no Teatro Cacilda Becker
(Rua Tito, 295 - Lapa - São Paulo - CEP 05051-000 - Telefone:(11) 3864-4513     
Respondendo a um anúncio, três velhos palhaços reencontram-se numa sala para serem recebidos em audição. Esperam conseguir uma oportunidade de emprego. Enquanto aguardam, relembram o seu velho passado, recheado de momentos de humor e sarcasmo.

Cia. Coletiva Henrique Artes – Hotel Komarka (Angola – África)
Dia 9 - Quarta-feira, às 21h, no Teatro João Caetano
(Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino (V.Mariana) – fones:(11) 5573-3774/ 5549-1744)
É uma peça que retrata a vida de sete presos dentro de uma cela, um espetáculo cheio de humor e aventura, medos e sonhos, onde cada um demonstra sua forma de vida que o levou naquele viver novo a que eles denominam o nosso Hotel Komarka, um marcante pela sua simplicidade e a arte.


Abrapalabra Creacions Enscénicas – O Falar non tem Cancelas (Candido Pazó – Galícia) 

Dia 10 - Quinta-feira, às 21h, no Teatro Zanoni Ferriti
(Av. Renata, 163 - Vila Formosa - São Paulo - Telefone:(11) 2216-1520    
O espetáculo O Falar non tem Cancelas é um monólogo onde o comediante, seguindo o caminho de Darío Fo, El Brujo e outros jograis da palavra, reunindo histórias baseadas em feitos mais ou menos reais (dos que demonstram que a realidade supera á ficção) e na tradição oral galega. As histórias de cada função são escolhidas e governadas segundo vão surgindo, dependendo do ambiente, o público, a atualidade, a vontade e a inspiração do comediante. Uma hora e tal de humor, emoções, imaginação e memória coletiva, tendo a palavra como principal ferramenta cênica. Qualquer mundo, qualquer tempo, qualquer situação sobre o palco, porque… O falar non ten cancelas.


Os Fidalgos – O kinka Pampa (Guiné-Bissau) 
Dia 11 - Sexta-feira, às 21h, no Teatro Cacilda Becker
Um combatente chamado “Comandante” fica instalado num antigo posto de controle e recusa-se a abandoná-lo, depois de presenciar tantas mazelas e dificuldades, não quer mais olhar para os sofrimentos e decide fechar os para nunca mais abrir. Com a morte da Rainha Okinka Pampa o trono ficou vazio e a menina de nome Vânia é possuída pelos espíritos para ocupar seu o lugar, os “djambacus” decidem também o dia da tomada de posse de “poder” da menina. Essas histórias se entrecruzam e falam de crenças e esperanças, e discutem a situação da Guiné, a sobrevivência e a dignidade do povo africano.


Cia. Burbur – O Intruso (Cabo Verde)
Dia 12 - Sábado, às 21h, no Teatro Cacilda Becker
Representa o drama que afeta uma família de Cabo Verde quando subitamente desaparece a figura paternal, e a forma como cada membro lida com essa perda, desvendando um mar de emoções, pela narração do filho centrada no seu sentimento pela mãe. Consciente da brusquidão da mudança, determinante nas suas vidas, resta-lhe o consolo da imagem do pai, e um certo anseio terno.


 Cia. de Teatro de Braga – Último Acto (Braga)
Dia 13 - Domingo, às 19h, no Teatro Zanoni Ferriti
Trata-se de uma peça que decorre durante um ensaio, próximo da estreia, a partir do momento em que o encenador é “visitado” pelo escritor/dramaturgo. Este deseja que aquela escolha dirigir um texto seu. Um retrato cruel e cômico sobre as relações de poder no teatro, um olhar descarnado sobre as práticas e a cultura teatrais e o entendimento ou desconhecimento que delas fazemos. Último Acto é completado por A Arte do Futuro, de Alexej Schipenko, um texto onde também se fala de arte, de deus, da morte, do mundo, dos nossos desejos e medos.

Os Parodiantes da Ilha – O Rei do Obô (São Tomé e Príncipe)
Dia 14 - Segunda-feira, às 21h, no Teatro João Caetano
Numa das roças de cacau, trabalhava um grupo de escravos, chefiado por um capataz branco que a dada altura, é atacado com catanas. Faz alguns tiros ao ar afugentando os revoltosos. Enquanto isso, o velho Mantana e a Luisa Bobô caminham para o terreiro, a fim de assistir o djamby. Antes de chegar ao local, vêm um angolar procurando um branco que estava entre colonos em busca do Rei Amador que acabava por ser morto mais tarde.

Cia Chão de Oliva – A Patente (Cintra-Portugal)
Dia 15 - Terça-feira, às 21h, no Teatro Cacilda Becker
Chiarchiaro tem espalhada por toda a cidade, a fama de louco que não faz mais do que rogar pragas a toda a gente. Tem a fama, mas não o proveito. Pretende, por isso, que lhe seja reconhecido oficialmente o estatuto correspondente ao papel que desempenha. Não há aqui, como de resto em toda a obra de Pirandello, uma moral da história. Estamos só perante o problema de Chiarchiaro e só uma pessoa com problemas constitui um personagem dramático. Quer que o seu papel seja certificado. De certo modo, é o que se passa com os atores.

José Amaral – O Percurso (Timor Leste – Sul da Ásia) – 
Dia 16 - Quarta-feira, às 21h, no Teatro Zanoni Ferriti
Coletânea: 1º texto A Fábula do Sagueiro, 2º texto O Ritual do Milho Verde e O Percurso. A pequena mostra de teatro O Percurso é, constituído por três fases da vida de um jovem aldeão timorense pertencente à língua Mambae, uma das mais de 15 línguas faladas em todo o território nacional timorense.

Grupo Mutxeco – A Cavaqueira do Poste (Moçambique) 
Dia 17 - Quinta-feira, às 21h, no Teatro João Caetano
Tudo começa quando um homem faz uma travessia para Katembe, o outro lado da Baía de Maputo, em pleno passeio domingueiro de praia. Ele passa por um local onde estavam dois mendigos, ambos deficientes: um de braços amputados e outro cego. Aqueles mendigos haviam fugido do centro onde em 2004 haviam sido recolhidos pelo governo afim de não perturbarem a Cimeira da União Africana que se realizou na Cidade de Maputo, naquele ano. Eles nunca mais puderam regressar a cidade de Maputo, onde sempre estiveram.

Grupo Harém de Teatro – Quando as Máquinas Param  (Brasil)
Dia 18 - Sexta-feira, às 21h, no Teatro Cacilda Becker
A rotina de um casal comum é explorada em detalhes quando o espectador é convidado a entrar na casa de Zé e Nina. Ele, desempregado e corintiano convicto. Ela, uma mulher dedicada, otimista e apaixonada pelo marido. Entre os altos e baixos do cotidiano, temas como a violência contra a mulher são colocados em foco. Montada em 2010, a coprodução é resultado do trabalho dos grupos Harém (Teresina-Piauí-Brasil) e Teatro Extremo (Almada-Portugal).

Companhia Constantino Nery – Sicrano de Bergerac (Matosinhos – Portugal) 
 Dia 19 - Sábado, às 21h, no Teatro João Caetano
Transpõe a ação da Paris do séc. XVII para uma cidade portuguesa no final do século XX. Eta versão substitui também a aristocracia das cortes de Luís XIII e de Luís XIV pela atual mediocracia das televisões e da cultura de massas. «Sicrano» dá relevo a uma certa marginália noturna, composta de prostitutas, delinquentes e taxistas, e a um certo star-system, frequentado por atores de teatro, cantores de música ligeira e estrelas da TV. Tal como no original, o texto explora o tema da diferença entre beleza física e beleza espiritual, mas desta vez enquadrado numa história de sucesso e estrelato mediáticos, em que não é apenas a dignidade que está em jogo, mas a celebridade, o anonimato a marginalidade e o amor. Este texto proporciona aos atores experimentar, interpretar, vivenciar emoções comuns a todos nós.

 Teatro Art’Imagem – Um Punhado de Terra ( Portugal)
Dia 20 - Domingo, às 19h, no Teatro Zanoni Ferriti
Um homem negro é um escravo trazido à força da África para uma terra de que nunca ouvira falar – Portugal. Ele nos dirá, num português ainda mal apreendido, mas de imagens poderosas e numa linguagem poética singular, à moda de um contador de histórias de tradição oral africanas, como um dia chegaram à sua aldeia os homens brancos “feios, com cabeças de metal e pele de ferro, por sobre a pele cor de leite velho estragado”.

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