Você que me lê, me ajuda a nascer.
quarta-feira, setembro 29, 2010
Solidariedade Silenciosa.
Aula.
terça-feira, setembro 28, 2010
Cafundó.
Controle.
Calça 38.
Não sei por que, o que me apavora em engordar não são só os quilinhos a mais. Eu fico boba como ninguém reclama disso, mas o que me apavora mesmo é perder muitas roupas que eu adoro usar, e ter que comprar tudo de novo, isso sim é chato demais.
Mas deixa isso tudo pra lá. A calça 38 serve. E a tendência é melhorar.
domingo, setembro 26, 2010
Cabelo, cabeleira.
Salão de beleza "nega-se" a cortar cabelo de criança negra
Funcionários do "Salão Fascínio", localizado no andar térreo do Shopping Itaigara, em Salvador, recusaram-se hoje, dia 23 de setembro, a cortar o cabelo de uma criança negra, de seis anos, recomendando a mãe que "passasse a máquina", pois aquele cabelo "não dava para ser cortado, nem desembaraçado".
A mãe da criança, a jornalista Márcia Guena, acusou os funcionários e a dona do salão de racismo e logo procurou a administração do shopping para formalizar a denúncia. Neste caso configura-se um duplo crime por tratar-se de racismo e de violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por expor umacriança a uma situação vexatória.
Acompanhado da mãe, o menino M.S.G.S.O. entrou no salão por volta das 18:30, do dia 23 de setembro, quando Guena solicitou ao único funcionário homem do salão, para quem foi indicada pela atendente Selma (a qual foi identificada como dona do salão), um corte estilo "black", mas não muito alto.
O funcionário então respondeu que para "aquele cabelo" só dava para "passar a máquina". A mãe então disse: "eu não solicitei que passem a máquina, mas que cortem o cabelo do meu filho. Eu já indiquei o corte que desejo". O atendente repetiu: "só dá pra passar a máquina".
Guena retirou a criança da cadeira e saiu imediatamente
do salão para não expor a criança a uma discussão motivada pelo racismo explícito. Mas diante da violência cometida contra a criança, que foi exposta a uma situação vexatória, e a recusa de cortar o cabelo de um negro, a mãe voltou com a finalidade de procurar a gerente e formalizar a denúncia de racismo.
Ao retornar, Guena disse para Selma que a recusa em cortar o cabelo de seu filho configurava-se racismo, um crime inafiançável e que iria formalizar a denúncia junto ao Ministério Público. Selma, identificada como Maria Tavares de Oliveira, contestou dizendo que a mãe estava errada e que seus funcionários disseram que não sabiam cortar o cabelo da criança e que seria muito difícil desembaraçá-lo. Por isso, só poderiam passar a máquina, insistindo na resposta inicial do funcionário.
A mãe retirou-se do local e procurou a administração do Shopping. Guena foi recebida por Alda, que se identificou como administradora, e reconheceu a gravidade do problema, confirmando tratar-se sim de uma situação de racismo. Imediatamente ligou para Selma (Maria Tavares Oliveira) reclamando da forma como foi realizado o atendimento.
Texto enviado pela jornalista Márcia Guena
Contatos: marciaguena@gmail.com
Saiu na Raça Brasil, aqui.
sábado, setembro 25, 2010
sexta-feira, setembro 24, 2010
Segredo.
terça-feira, setembro 21, 2010
segunda-feira, setembro 20, 2010
Meu pai e Marina.
Marina
Dorival Caymmi
Marina, morena Marina, você se pintou Marina, você faça tudo Mas faça um favor Não pinte esse rosto que eu gosto Que eu gosto e que é só meu Marina, você já é bonita Com o que deus lhe deu Me aborreci, me zanguei Já não posso falar E quando eu me zango, marina Não sei perdoar Eu já desculpei muita coisa Você não arranjava outra igual Desculpe, Marina, morena Mas eu tô de mal
Marina, morena Marina, você se pintou Marina, você faça tudo Mas faça um favor Não pinte esse rosto que eu gosto Que eu gosto e que é só meu Marina, você já é bonita Com o que deus lhe deu Me aborreci, me zanguei Já não posso falar E quando eu me zango, marina Não sei perdoar Eu já desculpei muita coisa Você não arranjava outra igual Desculpe, Marina, morena Mas eu tô de mal De mal com você De mal com você.
domingo, setembro 19, 2010
Cabo Verde.
Verde é o teu nome,
verde é a tua esperança,
verde é a tua dança,
verde é a tua perseverança.
Azul é o teu berço,
azul é o teu cheiro,
azul é o teu mar,
azul é o teu céu.
Verde não é o amanhecer do agricultor,
azul é o anoitecer do pescador,
verde não é a cor dos olhos da tua gente,
azul é o destino da tua gente,
verde é a força da tua gente.
Verde é a criança,
azul é a bonança,
verde é a juventude,
azul é a saudade,
verde é o sonho,
azul é o abraço
que enlaça
meu berço
Cabo Verde
Odete Andrade