Não tenho muitas esperanças. Só a de que vou morrer de amor. Isso eu tenho certeza.
Certeza também, além da morte, é do sorriso: sempre acredito que um sorriso, de criança ou de gente boba, vai me salvar e me tirar do abismo.
Certeza dos fracassos, das mentiras, das imperfeições, agora tenho. De que as coisas passam, mas, enquanto não passam, doem, ferem, machucam. E me fazem chorar.
As certezas também dão vontades, estas não ditas, escondidas enquanto as coisas não passam.
Mas isso aí são outras coisas.
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