Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, maio 23, 2005
Mainha.
Hoje é aniversário da mulher da minha vida.
Da mulher que eu mais amo no mundo.
Da mulher que me ensinou a sorrir o tempo inteiro, e só chorar baixinho no banheiro e escondido, até passar tudo e poder sorrir de novo. Só chorar alto perto de alguém que você ama e que te entenda.
Eu sorri com ela hoje, que está tão longe. Mas é a mulher mais linda do mundo (me disse hoje que o cabelo está lindo, e que eu nem vou conhecê-la quando a gente se encontrar ainda esse ano), é a minha mãe, minha mainha. Meu coração pula aqui dentro, eu nem sei esconder, e nem sei se quero, sabe, por que todo mundo sabe que eu sou feliz por ela, eu vivo por ela, por mais piegas que isso seja.
E eu quero viver um tempão, ficar velhinha junto com ela, que me disse um dia com os olhos marejados e brilhantes, depois de uns copos nossos de cerveja:
- Eu vou morrer não, filha. Vou viver pra sempre, aqui, com vocês.
Não esqueço disso, desse cuidado dela, de querer cuidar pra sempre e ter perto, mas mesmo assim entender o meu voô pra longe, de entender meus "eu te amo" por telefone, meus choros, e ainda conseguir ser tão importante pra mim nas minhas decisões de vida, de não ligar que o mundo pense que a gente não se dá bem por que não moro com ela, de perguntar se eu tou feliz e de que eu tenho que me cuidar pra não sofrer...
Foi com ela também que aprendi a sonhar alto, e é por ela que vivo agora, que respiro, que sorrio e que penso que sim, pode ser possível, amar, dar certo, ganhar dinheiro, ser feliz.
Mainha, te amo.
Você e os miseráveis.
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Esse blog ficará fora do ar por uns dias aí. Viajar é preciso, viver não é preciso.
In Ascolto: Niente.
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