Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, agosto 19, 2021

Teu cafuné (que é meu).


Foi quando ele mandou a música Teu cafuné que eu derreti, virei água, virei nuvem e depois virei água de novo. Tudo isso no espaço de um segundo enquanto meu coração escorregava para dentro do estômago. Não ousei repetir aquelas palavras doces que fazem quem não toma café com açúcar há anos levitar de alegria. Mas ele escreveu assim: 

Te faço um cafuné quando tu for dormir
Te dou café quando se levantar
Dou comida na boca
Mato a tua sede
Armo a minha rede
E vou te balançar

Depois disso, poderia dormir anos, sem acordar. E, ainda assim, se você pudesse me ver eu estaria sorrindo de canto de boca, feliz.


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