Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, março 31, 2021

Dando bandeira.

Escrevo palavras como quem vive

De amor... de desespero...
Fecho minha boca, se por antes
Não tenho como dizer o que penso

Minha palavra é água. Desejo seco.
Vontade grande, imensidão
Não me dói nada, só a língua presa
Vai, pedaço a pedaço, caída no chão

E nas palavras de amor e força
Assim do lápis a morte foge
Deixando um doce sabor no ventre

Escrevo palavras como quem ainda está aqui.

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