De amor... de desespero...
Fecho minha boca, se por antes
Não tenho como dizer o que penso
Minha palavra é água. Desejo seco.
Vontade grande, imensidão
Não me dói nada, só a língua presa
Vai, pedaço a pedaço, caída no chão
E nas palavras de amor e força
Assim do lápis a morte foge
Deixando um doce sabor no ventre
Escrevo palavras como quem ainda está aqui.
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