Você que me lê, me ajuda a nascer.

quarta-feira, maio 29, 2019

Ingrid!

Aqui começa uma série de posts em homenagem à pessoas que estão comigo na minha vida faz tempo e me fazem feliz demais.

Ingrid clicada por mim numa das nossas aulas juntas, em 2015


[...] você me vê forte, eu te vejo forte. Deve ser por isso que temos que ficar juntas

E ela respondeu

Juntas. Para sempre


Essa foi a última coisa que a gente se escreveu ontem.

Ela chegou na minha vida na época do doutorado. Ela e eu fazendo doutorado na USP lá por 2015. Começamos uma disciplina juntas e desde lá não nos separamos mais. Fizemos trabalhos juntas nas disciplinas e continuamos amigas, mesmo depois de ter tomado B em todos eles (coincidência a gente ter escolhido falar de raça nos dois trabalhos e tomar B, logo na USP). Ingrid é uma das poucas amizades (poucas e todas lindas) que fiz durante meu tempo de pós-graduação. 

Ela mora em São Bernardo e eu em São Francisco. Não nos falamos todos os dias e nem todas as semanas. Mas escrevemos longos e-mails quando estamos tristes e nos sentindo perdidas. Temos muita coisa em comum, inclusive a admiração mútua e crescente.

Ingrid é uma moça negra linda, tão linda que eu até entenderia se um paquera que tive escolhesse ela e não eu para namorar num dia ou noite qualquer. Determinada, apesar de achar que não, me anima todos os dias e me diz coisas que acha que não são importantes mas que muitas vezes me dão outras direções aqui dentro.

Eu te amo, Ingrid. Obrigada por existir pra mim.

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