A vida, a vida. Foi assim, numa noite, lá pelas dez, que comecei a falar espanhol e me dei conta de como existem pessoas bonitas no mundo. Uma moça, um moço. Passamos menos de vinte e quatro horas por dias, mas suas energias estão em mim até agora, me acompanham, me cercam, me abraçam. Não conseguiria explicar, mesmo se quisesse qual é a sensação que tenho agora quando lembro de seus sorrisos, suas palavras, olhos e coração.
E eu, que sou tão fechada, tão aberta, tão fechada. Não sei mais de mim. Mas fiz essa viagem para encontrar uma pessoa e me encontrei também. Me encontrei demais. Tive acesso a coisas de mim que nem sabia que existiam, pude ver, comprovar.
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