Você que me lê, me ajuda a nascer.

sábado, março 26, 2011

Sobre o amor.

Aprendi que é muito mais fácil amar quem diz eu te amo para você. Difícil é dizer amor para quem nem sempre vai responder com eu também. Difícil é descobrir nas entrelinhas do cotidiano as provas todas do amor. Mas sim, a gente também quer ouvir, não só brincar de investigação a vida toda. Mas sim, tem gente que acha que não precisa dizer, tem que gente que acha que diz, tem gente que tem medo de dizer, tem gente que acha que tem hora pra dizer.

Eu não sei. Eu só posso dizer de mim (muitas vezes, na maioria das vezes, quando estamos falando sobre nossos sentimentos, as pessoas acham que estamos falando sobre elas. Aliás, a maioria das pessoas não pode imaginar que às vezes estamos mais falando sobre nós mesmas!), do que sinto, como sinto. Mas sim, eu tento descobrir o que sentem por mim, tento ler nas entrelinhas. Mas sim, eu acho que preciso fazer menos isso e fazer outras coisas. Como talvez, mostrar que se pode falar sobre o que se sente, sem que isso vire uma camisa de força.

Difícil, mas não impossível.

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