Você que me lê, me ajuda a nascer.
segunda-feira, agosto 25, 2008
Oxen'.
Que inteligência é essa, me explique. Quem é inteligente pra tu, as donasmarias do mundo todo que sem estudo formal vive e vive e ainda ensina tudo que sabe e do jeito que pode, ou um dotô da vida, que na vida real só aprendeu a sistematizar as coisas num monte de palavra bonita num texto conformado pra ganhar bolsa? Preciso responder pra tu ou tua ficha já caiu?
Em muitas sociedades africanas, a idéia de conhecimento é outra, e de educação também: fomos nós, ocidentais falidos que inventamos a separação forçada entre “teoria” e “prática” (tenho ojeri-za por essas palavras assim se-pa-ra-di-nhas), que destruímos a educação e a transformamos em ensino (já pararam para perceber que quando a criança vai pra primeira série, que é quando vai aprender, em síntese, as primeiras letras, conhecer o “mundo ocidental letrado”, o que era educação infantil vira ensino fundamental? Por que será, hein? Se tu visse uma sala de educação infantil ia entender: as crianças ali, ainda podem ser crianças – tudo depende, é claro, da professora, da educadora e da escola. É por isso que ainda hoje se chamam as escolas de educação infantil de pré-escola. Por que não é escola, de fato. É antes dela, mas poderia ser também o que ainda temos de bom nela.) . Essas dicotomias todas são fruto de uma idéia cartesiana absurda, o tal cogito ergo sum. Que pensologoexisto que nada, tá mais que na cara que pra existir tu tem que sentir, e eu arrisco mais: pensar nada mais é que mais uma das formas de sentir o mundo, não sem subjetividade, não sem emoção. Sinto, logo existo.
Ubuntu, lembra? Eu sou por que você existe. Tá tudo explicado, só não ver quem não quer. Ou quem tem medo de lobo mau.
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Um comentário:
quem é inteligível é inteligente!
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