Você que me lê, me ajuda a nascer.
sábado, agosto 11, 2007
Bodelé, Benjamim e Certeau.
Por que eu quero ser mais flaneur e menos voyer, eu tenho que dizer aqui que São Paulo é uma cidade única. É a cidade que me fez começar a pensar qual é a relação que eu estabeleço com as cidades.
Tudo isso por que ela se impõe. São Paulo não é nada disso que dizem dela. Ela só é, ela existe e se impõe. É isso. Sem adjetivos, só verbos.
Mas então parece que eu não gosto daqui, pelo que escrevo e digo por aí. Mas não é isso. É que não tenho paciência para explicar sentimentos. Sentidos são produzidos, e podem ser mal-interpretados, coisa boa é respirar fundo e sentir São Paulo, ou qualquer outra coisa, sempre, antes de teorizar sobre. Então vou dizer que gosto sim de São Paulo, mas não saberia te dizer por que a odeio, na mesma intensidade. Coisa de gente assim, cheia de arestas.
Assim como veio passou, não entendi, mas a imagem dele ainda fresca na minha memória vive, como quando abro o dekstop e ele me sorri, mas são coisa de dias, eu acho, mas não queria, não queria. Queria voltar aqui na semana que vem e ainda estar apaixonada por ele, ainda suspirar por ele, e ainda resistir por ele, essas coisas. Não sei o que acontecerá, sei o que quero. Vamos ver se tudo combina e eu sorrio feliz a hora da estrela.
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