Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, abril 17, 2005
Eu e minhas elucubrações
Não vem que não tem. O filme ontem foi lindo, a companhia muito legal (eu preciso de pessoas calmas na minha vida, que riam comigo e gostem de tomar chopp), e teve coisas que não saíram de nossa cachola. Da minha pelo menos não.
O cara espera a mina por três anos. E ela se apaixona por outro cara três dias antes deles se reencontrarem. Foda? Não, não é mesmo. A vida é assim mesmo, uma caixa de surpresas, como já disseram muitos. Se tu tá na chuva, é pra se molhar. Se decidir esperar alguém, saiba que é só por sua conta e de ninguém mais. Não queira depois dos três anos cobrar fidelidade ou coisa do tipo. Isso me irrita deveras, transferir pro outro responsabilidades que são só suas. Eu não crio expectativas nenhuma por conta de relacionamentos à distância, e nem ficaria mal se chegassem em mim e falassem o mesmo, sobre se apaixonar por outro/a e tal. Por menos que goste, não consigo ver o amor como algo que aprisiona o outro, a fazer coisas que não gosta.
O amor de três dias da garota pensa de um jeito, e ela de outro. Ele propõe que ela deixe tudo aquilo em que acredita para viver com ele, que também renegaria suas convicções para viver com ela, livre como o vento. Ela diz não e ele vai embora. Passado alguns minutos, ela vai ao encontro dele.
Taí, eu não acredito nisso também! Pode funcionar alguns meses, você olha pro cara e acha que ele é a sua vida, que tudo que você precisa está ali... uma casinha, amor, amor e amor... enjoou? Pois é, todo mundo enjoa. Eu enjoaria, ia precisar das minhas coisas, as coisas que sempre defendi e amei, meu trabalho, isso ia me fazer mais forte pra amar alguém. E não amor amor amor e amor. Ainda bem que isso também, de algum modo, não dá certo no filme.
Eu não vou parar nunca de filosofar sobre a vida vendo filme. Descobri.
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