Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, junho 30, 2023

Afeto.

Sabe quando você começa a chorar ali, do nada e a pessoa não sabe o que fazer e finge que não está vendo?

Pois é, foi assim que eu tive a certeza que a gente se perdeu e vai demorar muito para se encontrar. Vai demorar um tempo que a gente não quer mais perder nem ganhar. A gente simplesmente não quer mais. A gente quer a coisa mais fácil e aí a gente vai partir para outra.

Eu só posso querer se a pessoa quer e se ela quer mas não quer, o que eu faço?

Nada.

Nada.

Nada.

Eu às vezes penso "será que vacilei, falei algo que magoou?" e eu respondo "falei sim, magoei sim". Óbvio, porque sou feita de carne, eu erro. Mas não é isso. É não ser procurada para ser confrontada, ser ouvida, ser contrariada que me incomoda. Se a pessoa não vem até tu para te dizer "não gostei" é porque ela realmente não se importa.

Aí os românticos e cristãos podem dizer

às vezes ela não sabe dizer

Quem não sabe, aprende. Não dá para ficar passando a mão pela cabeça de gente adulta a vida toda, vocês não acham? Oxe, rapaz. Esse papo me cansa. Não sabe, aprende. Não é fácil, mas acordar de manhã cedo não é fácil também e (quase) todo mundo acorda.

E porque esperar que sempre as mulheres negras façam esse trabalho estressante e cansativo de arrumar as coisas, chamar para conversar, fazer acontecer, resolver?

Que nada.

Que nada.

Abandonem-me (se for para fazer o trabalho das outras pessoas, podem me abandonar mesmo).

Americanah, Chimamanda Ngozi Adichie.

 


Não sei se todo mundo sabe, mas eu li todos os livros de Chimamanda e fiquei empacada para ler esse simplesmente porque estava cansada da narrativa (faço cara feia para essa palavra, mas aqui ela cabe, viu?) de imigração para os EUA como uma espécie de obsessão de muitas protagonistas de seus livros. Aí me recusei a ler Americanah, sim. Fui ler Chigozie Obioma, fui ler Nicole Dennis-Ben, Léonora Milano. Nem gostei de todos, mas fui lá ler. E aí, eu disse: posso ler, mas não vou comprar. 

Aí peguei emprestado e terminei de ler ontem. É uma história de amor e eu gosto de muita coisa, mas ao mesmo tempo, não acho que esse é o melhor livro dela. Meio Sol Amarelo ou, talvez, Hibisco Roxo seja o que eu mais gosto. Eu não sei, na verdade, porque em todos essa coisa de imigrar está muito presente no texto e eu não tenho vontade de saber só como é a vida da classe média nigeriana. Eu gostaria mais de saber das pessoas que nem pensam em imigrar como uma possibilidade.

Existe vida sem imigrar para os Estados Unidos na Nigéria, tenho certeza, mas esse não é um interesse literário de Chimamanda. 

Uma coisa que eu não entendo é porque as pessoas escrevem histórias de 500 páginas e começam praticamente um novo romance ali pela página 400, coisa que não vai dar para desenvolver direito os personagens e aí simplesmente sai atropelando todo mundo nas últimas 100 páginas. Você pode me dizer que era para ser assim, não era para desenvolver mais nada ali naquelas páginas, mas eu desconfio que a pessoa cansa de escrever porque e ela só está preocupada em dar um fim ao livro, do jeito mais tradicional possível, o tal do felizes para sempre. 

O livro é bonito, eu recomendo demais a leitura. Gostei de pensar em Ifemelu porque ela me lembrava uma amiga especial: quando eu lia, eu a imaginava vivendo a vida de Ifemelu o tempo todo. E nem era porque elas se parecem na história, é só porque na minha cabeça eu associei as duas e já foi. 

Leiam livros, gente. Faz bem para a saúde mental. Eu recomendo. Aí vocês vão poder falar mal de um monte, mas também se assombrarem quando encontrarem um realmente incrível como Minha casa é onde estou, de Igiaba Scego ou Becos da Memória, de Conceição Evaristo.


Chimamanda Adichie

A rosa mais vermelha desabrocha: o amor nos tempos do capitalismo tardio ou porque as pessoas se apaixonam raramente hoje em dia, Liv Stromquist.


O que dizer? Amei, tanto que comprei o livro e dei de presente para um homem que tem minha paixão nos dias atuais e tenho certeza que nunca me arrependerei disso. 
Jamais se arrepender das coisas que fiz quando deixei o amor transbordar é um lema que vou carregar para sempre comigo. 
Em vários momentos tirei fotos de vários dos quadrinhos e pensei em postar num status de rede social, mas logo depois apagava, porque parecia fazer sentido só para mim, que li o livro todo. 
A mensagem que ficou para mim e que já fazia todo o sentido antes de ler esse livro é:
SE VOCÊ QUER EXPLICAR O AMOR, VOCÊ VAI SE COMPLICAR. SE VOCÊ QUISER CONTROLAR O AMOR, VOCÊ NÃO VAI SE APAIXONAR. SE VOCÊ NÃO QUER SOFRER E QUER AMAR, VOCÊ VAI SE ENGANAR.

Acho que até consigo criar uma minireligião com essas palavras.


Liv Stromquist
 

I'm A Star, Chrisette Michele.

Um tocador me acordou com essa música e eu demorei a levantar. Eu não entendi que era o despertador, essa música faz parte de um tempo da minha vida e eu simplesmente achei que era a versão de uma cantora nova para uma música, mas não é. Preciso pesquisar mais, mas a melodia e a voz me confortaram tanto que eu tou desconfiada que eu vivo outras vidas, porque não lembro nem a pau de onde é que veio essa sensação.

Não me pergunte detalhes sobre isso. 2010, eu pesquisava músicas novas e achei Lizz Wright, Janelle Monae e Stelle. Ah, e Iyeoka (que quase não ouço mais por causa daquele homem de 1,90 que fez meu coração sangrar).

É diferente. Os cds de Laurin Hill, os dois solos, eu consigo lembrar direitinho o que estava fazendo quando os ouvia sem parar. Mr. Intentional, por exemplo: passei os dias que antecederam minha viagem para Serrinha, a cidade onde fiz a graduação, ouvindo esse cd e arrumando minhas coisas para levar embora junto com a minha mãe. Há uma foto, sim, uma foto impressa, eu de costas, cabelo quase raspado, camiseta grande, no meio da casa, eu sei que foi dessa época. Não dá para ver nada, mas a foto tem um som e é Laurin Hill. 

Os cds de Daniel Caesar, Alicia Keys, Joss Stone, eu lembro. Mas Chrisette Michele? Não me apertem.

Espero que daqui a dez anos eu ainda lembre de Madison Ryann Ward, uma cantora que entrou na minha vida depois que assisti uma entrevista com Jay-Z. Vou ter como lembrar? Não mesmo.

quarta-feira, junho 28, 2023

Obrigada por nada.

Minha amiga me disse assim

pare de me agradecer por te ouvir, oxe, aprendeu isso onde

E eu falei que ela tinha toda a razão. Eu ia dizer que aprendi em São Paulo, onde as pessoas dão bom dia mas não se importam com você, mas isso não é São Paulo, é toda cidade grande que a gente vive. É difícil viver em cidade grande e confiar em tanta gente que passa na sua frente. Eu tive uma colega de faculdade que estudava isso, as afeições e como elas apareciam na cidade grande. Eu achava poético mas também cansativo e resolvi voltar para o interior, onde meu amigo me grita na porta e aparece sem pedir para tomar a cerveja que eu nunca tenho. 

A gente às vezes estão tão desacostumada com amor que a gente agradece tudo, como se pedindo por favor para a pessoa não nos abandonar na primeira esquina. Eu estou aqui pensando justamente sobre isso esses dias.

Sobre dar amor e cuidado e não receber em troca e achar que tudo bem. Não está bem.

Tá bom

Não está bom. Se você não está confortável com a forma que as pessoas te demonstram o amor que elas sentem, não está bom. Se você se sente desprestigiada, desvalorizada, se você não se sente ouvida, acarinhada, não está bom. Se a pessoa se acha no direito de não ter responsabilidade pela amizade que construiu com você, não é mais o que ela faz, mas o que você permite que ela faça. Eu tou assim, olhando para coisas que se repetem e que eu realmente não quero mais. Eu sempre pensei e falei isso, mas agora, é de verdade.

E tou achando que não está bom para mim, não. Aí saí largando coisas e pessoas pelo caminho mesmo. Que nada, isso de que a gente tem uma missão a cumprir e tem que dar conta de tudo, resolver tudo, fazer tudo certo, não soltar a mão de ninguém, oxe. Eu solto sim, eu paro o que está me incomodando, sim. Não dá para continuar 

Me dei conta que, por ter me doado muito e recebido pouco, qualquer coisa era demais e eu nem estava mais sentindo que algumas coisas não me faziam bem. Fiquei abismada quando percebi 

Preciso mudar também?

Óbvio, porque o inferno não são os outros e eu quero viver bem. Bem estar, bem viver. Aí quero mudar, sim. Centrar em mim, olhar para dentro para conseguir me conectar com gente que levanta e vem ajudar a fazer comida, com gente que vem e traz presente ou que me canta uma música no meio da festa.  

Mas centrar em mim e olhar para dentro não é deixar de ver as pessoas ao redor, não. Uma coisa nunca vai excluir a outra, porque ubuntu é isso. Eu centro em mim para saber o que eu preciso e poder me doar para quem eu amo (mas também para descobrir quem é que me ama também).

Os outros.


 

Aeroporto: Área Restrita, TP1.


 

The company men.


 

domingo, junho 25, 2023

sábado, junho 24, 2023

quarta-feira, junho 21, 2023

terça-feira, junho 20, 2023

Homens, mulheres, pessoas.

Um amigo diz que os homens não estão acostumados a viver na situação atual, com mulheres trabalhando e eles não sendo mais provedores. Tenho vontade de dizer que homens negros no Brasil nem sempre foram provedores, isso é invencionice de homem branco, do machismo branco e o que eu acho é que homem negro no máximo sonhou com prover, mas prover real, acho que nunca foi uma coisa que funcionou de verdade.

Eu fico pensando, oxe, mas eu acostumei tão rápido a trabalhar fora de casa, como é que homens demoram tanto tempo para aprender a esfregar um chão? Não entendo.

Yara.


 

Tchau, apps.

Vi Fleabag e li A rosa mais vermelha desabrocha e senti vontade de sair dos aplicativos de relacionamento. É isso. Acabou. Foi bom enquanto durou. Quero saber o sabor das esquinas do amor. Da paixão por quem não se pode. Da vida que pulsa perto e o tempo todo por aqui mesmo.

Aquela carinha de Fleabag para mim me encorajou a sair desse limbo.

Vai demorar, vai levar tempo, mas vou ficar inteira e integral, como eu quero me sentir a maior parte do tempo da minha vida. 

segunda-feira, junho 19, 2023

Apaixonar-se.

Eu disse a ele assim

Eu não vou me apaixonar por você não, já prometi a mim mesma

Mas quer saber de uma? Estou bem feliz por me apaixonar (sim, eu menti, já estou apaixonadinha desde dezembro) assim, sem roteiro, sem vergonha, sem medo, sem regra, sem sentido. É assim mesmo que eu gosto. 

Eu estou bem feliz, mesmo que não pareça. Ele é incrivelmente interessante, fofo, inteligente, educado, lindo, interessante, fofo, inteligente (estou me repetindo?). E pode ter todos os problemas, mas minha paixão não está me deixando ver nada, não.

Eu sei que ele também se deixaria apaixonar por mim se eu morasse a menos de 24 horas de moto de distância. Então, está tudo bem. 

Vou curtir a paixão até ela acabar, vou gastar bem. Por agora, ainda tenho o coração cheio de esperança, mesmo tendo ouvido um "não dá". Entenda, um "não dá" não é um "não quero". Ainda tenho chances de convencê-lo a fazer uma grande bobagem que é aceitar uma paixão à distância. 

Quem sabe ele pode se convencer que o cerrado e o mangue tem tudo a ver e aceite a paixão em pequenas doses no feriado? 


sexta-feira, junho 16, 2023

É o fluxo.

Procurando coisas com gente preta para ver.

quinta-feira, junho 15, 2023

Rede Ibeji de Pesquisadoras Negras em Infâncias: Lançamento!


Eu estava tão feliz e empolgada e acho que deu para notar na hora. 

segunda-feira, junho 12, 2023

domingo, junho 11, 2023

Hustle.


 

Melhor frase do filme?

Não importa a atitude depois de fazer uma cesta, importa mais a atitude depois que você perde uma

Rapaz, isso é bem verdade. Quem me vê fazendo curva hoje na moto e fazendo meia-embreagem com coragem para tirar o pé do freio e pôr no acelerador, não viu que canseira foi conseguir.

Às vezes, nem eu acredito que não desisto.

sábado, junho 10, 2023

sexta-feira, junho 09, 2023

O nome dela é Gessica, Galo de Luta falou para mim.

Ouvi o podcast Mano a Mano com Galo de Luta e Chavoso da USP e me apaixonei por Gessica Barbosa, companheira de Galo. Ele falou dela algumas vezes durante o podcast e já fui procurar quem era. Como não se apaixonar por uma mulher como ela?

Li essa matéria e vi o vídeo que está nela e não pude deixar de me emocionar. Fico pensando no quanto as mulheres negras carregam o mundo e as dores do mundo. 

E no quanto a gente sofre quando diz que não vai e não quer e não aceita carregar. Para muitas pessoas, dizer não dói tanto quanto ou mais que carregar. São as tais das escolhas. Eu não julgo, porque sei que as duas coisas doem muito. A gente é quem sabe o que deve escolher para continuar. 

Fernandinho Beira-Mar, Danúbia Rangel, Tim Lopes e Marcinho VP.

 Me pergunte se eu gosto de assistir essas coisas.






Gêmeas Trans.


Aí quando você vai conhecer a história, você vê um avô negro (avô de consideração, casado com uma avó negra que teve uma filha negra, que casou com um homem branco) que vendeu uma casa para pagar a cirurgia das netas que daqui de onde eu vejo, não parecem que querem ser negras.

Essa é a história do Brasil real, com todas as nossas dores e pesos.  

 

El Jeremias.


 

terça-feira, junho 06, 2023

segunda-feira, junho 05, 2023

Procrastinar.

Eu acho a palavra procrastinar engraçada demais. Demais. 

Acabei de terminar de fazer uma coisa que era para fazer na sexta-feira. Uma coisa de trabalho, gravar um áudio de dois minutos e meio numa outra língua. Aí tinha de escrever, traduzir, ler, gravar. Mínimo de 20 minutos para fazer tudo. Eu não fiz na sexta porque procrastinei?

Não, foi porque não lembrei.

Sábado e domingo? Eu não trabalho. E hoje só lembrei agora. Terminei o filme, a série, sentei no computador, fiz e mandei. 

Sou daquelas que adoro fazer coisas miúdas logo e sinto um prazer enorme de lembrar de fazer e fazer logo. aquela coisa de uma coisa a menos é mais gostosa de eu ainda preciso fazer isso. Por isso que procrastinação não é muito o meu forte. Aí eu ouvi na meditação que as pessoas procrastinam porque tem medo do fracasso.

Eu realmente não falo essa língua.

Carta para mim mesma.

Olha o que eu escrevi para mim mesma um mês atrás:

Firme e forte, Míghian. Não se esqueça: você é a pessoa que mais te ama no mundo e que mais te quer bem. As outras pessoas vão ver isso e te amar também. Ou não. Mas tudo bem, porque você já estará se amando muito se isso acontecer.

Te amo,
Míghian do Passado

Eu realmente sou demais, gente. Tenho tanto orgulho de mim que não caibo em mim. Ao mesmo tempo, sempre estou interessada em saber se tem coisa em mim que eu escondo de mim mesma. Tenho uma profunda paixão por saber o que eu não quero saber.
Difícil, né? Mas é assim mesmo, gosto demais desses desafios.

domingo, junho 04, 2023

Especismo.

Eu vou escrever aqui coisas que penso a partir de coisas que eu leio, mas não fiz nenhuma pesquisa aprofundada. É que me incomoda deveras esse papo de proteger a natureza porque a gente precisa continuar vivendo. Eu me pergunto: porque a gente, homo sapiens sapiens, precisa continuar vivendo?

Eu realmente não entendo. E se a gente tiver mesmo que acabar, o que é que tem demais? Querer que a gente viva para sempre não é uma louvação desenfreada à humanidade, uma raça de coisa que destruiu tanto esse tal planeta que a gente vive?

Eu acho graça porque todo mundo que fala em proteger o meio ambiente não lembra que, para guardar a comida, todo mundo esburacou o mundo para fazer a geladeira que tem em casa. A gente pessoa não tem como viver no mundo e não destruir, então porque a gente não pode simplesmente desaparecer quando chegar a nossa vez?

Se a gente é a única espécie que acaba o mundo que está ao nosso redor, porque é mesmo que a gente tem de prolongar a nossa vida na terra?

Se me disserem que a gente tem de proteger para que outras espécies possam viver mais, eu acho que faz mais sentido. Se me disserem que a gente tem de proteger para viver melhor o resto de vida que a gente ainda tem na terra, faz mais sentido também. Bem estar, bem viver, faz sentido. Mas não tenho nenhum apreço pelo futuro de uma humanidade que não está nem aí para os demais seres vivos da terra. 

Ao dizer isso, não é que eu vou jogar lixo no mar, por exemplo. E nem vou ter 10 calças jeans, por exemplo. É só que eu acho que os argumentos que essas pessoas usam não me comovem. Só isso. Elas são hipócritas, pedindo pelo meio ambiente e pensando nas filhas e netas delas. Quanto egoísmo e quanta falta de noção. Eu chego a me contorcer de ódio com esses argumentos. Não, não tenho filhos. Talvez por isso, consiga ser mais lúcida. Porque eu estou gente com crias fazendo e falando tanto absurdo que eu chego a ser grata por ter feito essa opção e poder continuar aqui do meu canto falando o que eu penso sem o rabo preso que a maternidade traz. 

Eu nem sabia que não ser mãe e não ser casada ia me trazer tanta liberdade como eu sinto agora. 

Reduzir os danos que a gente faz à natureza é importante, mas é importante que a gente entenda que é isso mesmo, redução, porque acabar com o dano é impossível neste modelo de mundo que a gente tem hoje. Não mesmo. 

sexta-feira, junho 02, 2023

Progressão.

Progredir é não desistir. Não é chegar em lugar nenhum além do presente, de viver o que estamos vivendo, de continuar. Já é muito estar aqui, inteira, presente, o que mais vocês querem da gente, querem nosso sangue, corpo?

Só no fim. E o fim não existe. Só existe o que eu posso tocar, gente. A garrafa de água, um livro e essas teclas que bato aqui. Ah, e o barulho das folhas lá fora, me chamando para as catarem. Diga que é minha mentira.

Míghian Danae por aí.

 Achei essas coisas em que falei ou falaram sobre mim. Nem lembrava.

Três cristos.


 

quinta-feira, junho 01, 2023