É preciso descobrir o que nos faz bem, as pessoas que nos fazem bem.
Mainha me diz "mas você é compreensiva demais, manda ele às favas", e eu digo que não gostaria que fizessem isso comigo, que não conversassem, que me desprezassem, então nunca faço isso com ninguém, mas ela diz que tem gente que merece, mas eu penso que se eu pensar assim, alguém também vai pensar que eu mereço.
Entramos num debate que nunca tem fim, mas eu gosto.
Eu aprendi também com ela a ser assim e hoje ela me diz que eu sou mais besta do que ela.
Tenho de concordar que quando chega a hora de enxotar algumas pessoas da nossa vida, não há outro jeito. E isso não tem a ver com desistir delas, tem a ver com descobrir que elas nos desequilibram, que a energia delas não vai com a gente, é preciso aprender que "eu quero ter um milhão de amigos" é só uma música de Roberto Carlos, é melhor ficar só com quem faz a gente bem.
E pra mim, fazer bem é não apertar minha mente, não me agoniar nem me ansiar, é não atravessar minha frequência. Eu sei quem faz isso comigo e eu não quero mais.
De hoje pra frente, não.
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