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terça-feira, março 03, 2015

Facebook.

Não ia escrever sobre isso, mas fiquei tão intrigada com as sensações que tive que vou fazer uns comentários. Eu tive MSN por muito tempo, mas depois que o hotmail cancelou minha conta antiga (eu era do tempo do mighiandanae@msn.com), fiquei chateada e decidi não fazer outro, deixei para lá. 
Conversava pelo Orkut com as pessoas. Mas aí, desativei o Orkut quando comecei a escrever a dissertação. Em janeiro desse ano, me pediram tanto que eu fiz o tal do Feicibuque. Gostei bastante no começo, mas cansei, cansei. 
Incomoda-me a ideia de que a gente converse com as pessoas a partir de um dado virtual, que as conversas nos bares girem em torno de postagens e imagens retiradas dali, que as gírias reinventadas venham de um canal exclusivamente virtual, que as "modas" surjam a partir desse lugar. Eu acredito que todas essas redes são para ampliar os horizontes mas, por conta da vida que temos, a gente para ali, não vai além, vai acomodando na vida que essas redes te dão, vai empobrecendo o vocabulário e diminuindo o tempo de vida. 
Vida real, vida virtual. Não acho que são coisas separadas, enquanto eu teclo eu estou vivendo a minha vida real, não gosto muito dessas dualidades. A questão é quando você para ali e fica. Fica. Fica. 

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