Não ia escrever sobre isso, mas fiquei tão intrigada com as sensações que tive que vou fazer uns comentários. Eu tive MSN por muito tempo, mas depois que o hotmail cancelou minha conta antiga (eu era do tempo do mighiandanae@msn.com), fiquei chateada e decidi não fazer outro, deixei para lá.
Conversava pelo Orkut com as pessoas. Mas aí, desativei o Orkut quando comecei a escrever a dissertação. Em janeiro desse ano, me pediram tanto que eu fiz o tal do Feicibuque. Gostei bastante no começo, mas cansei, cansei.
Incomoda-me a ideia de que a gente converse com as pessoas a partir de um dado virtual, que as conversas nos bares girem em torno de postagens e imagens retiradas dali, que as gírias reinventadas venham de um canal exclusivamente virtual, que as "modas" surjam a partir desse lugar. Eu acredito que todas essas redes são para ampliar os horizontes mas, por conta da vida que temos, a gente para ali, não vai além, vai acomodando na vida que essas redes te dão, vai empobrecendo o vocabulário e diminuindo o tempo de vida.
Vida real, vida virtual. Não acho que são coisas separadas, enquanto eu teclo eu estou vivendo a minha vida real, não gosto muito dessas dualidades. A questão é quando você para ali e fica. Fica. Fica.
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