Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Salto Alto.



Uma máquina na mão e um par de saltos vermelhos nos pés e uma vontade enorme de estar bem longe fazem a gente fazer essas coisas. A foto está escura de propósito, sendo eu mesma quem bati a foto, não consegui fazer uma só dos pés e as mais iluminadas aparecia muito das minhas pernocas.
Essa semana me vi comprando meu primeiro par de saltos altos. Não, minto. Já tive alguns há muitos anos atrás, usados uma única vez e logo depois doados. Quando fui crescendo, descobri que poderia pedir emprestados e nunca mais comprei uma coisa que nunca usaria.
Fiquei pensando sobre ter ou não ter um par de saltos, comprei três. Sinto-me diferente quando os calço, mas há quem diga (minhas vizinhas e amigas) que é tudo uma questão de tempo e costume, que daqui a pouco não vai ser tão difícil assim olhar no espelho e ver Migh. Não é que eu não ache bonito. Agradam-me as formas que meu corpo toma, mas ainda acho que para ser bonita não é preciso sacrifícios. Acho que quem é bonita é bonita e ponto, sem salto, acordando, dormindo, de boca aberta.
Usarei-os quando não for um sacrifício, então (difícil).
Estarei louca? Não sei. Enquanto isso, vou usando os saltos.
Se novamente desistir da ideia, amigas não faltarão para receber os pares.

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