Você que me lê, me ajuda a nascer.

domingo, janeiro 01, 2012

2012.

Todo mundo tem suas coisas com relação a datas comemorativas e tal. Algumas pessoas gostam de fazer isso ou aquilo sempre porque dá certo ou não. Ultimamente eu tenho me importado mais com a passagem do ano, acho que há uma simbologia bonita essa coisa do fechamento de um tempo, lembrando que a gente também estipula fechamentos outros que não esse de doze meses e tal (eu, por exemplo, terminarei muitas coisas importantes de minha vida só no fim de janeiro! E renascerei após os dias de Carnaval...).
Pensando nisso tudo e em como tenho mudado o meu próprio jeito de lidar com essas datas (dia 25 de dezembro para mim não tem nenhum efeito especial, mas 31 de janeiro tem essa coisa que expliquei lá em cima), eu percebo que sempre gostei de fazer, todos os anos, o que eu sempre faço durante o ano inteiro. Estar com pessoas que amo, ler, ouvir música, dar risadas, ver filmes, viver a minha vida de sempre. Fico sempre pensando se fantasio demais esses momentos é porque na verdade minha vida durante o ano não era uma coisa que eu curtia tanto.
Claro, ir à festas, beber, viajar, tudo isso também conta, porque eu faço isso o tempo todo. Mas o que eu não gosto de verdade é inventar uma história, em dia nenhum do ano, uma personagem, uma coisa que só vale para aquele momento. Mas isso é coisa minha e eu não deixo de ser amiga de quem vive essa ficção. Só não me chame. 

E essa coisa vale para o primeiro dia do ano também. 
De algum modo, tenho certeza absoluta que 2012 vai ser massa. Mesmo que agora, agora mesmo, eu esteja sentindo uma falta desesperada de pessoas que eu amo. Chegando de viagem ontem eu escrevi uma mensagem de texto para alguns amigos e amigas assim

Cheguei! Uma lufada de ar frio invade meu corpo e meu coração em pleno mês de janeiro. Sei que não estou em casa. 

Por aí.

Fiquei banza ontem, mas conversar com uma vizinha me ajudou muito ontem à tarde. Ela está grávida e eu sempre adorei grávidas. Acho que elas possuem uma força extra para tudo na vida e sempre me emociono quando a vejo passar em frente à minha porta, a silhueta crescendo bem ali na barriga, pela manhã tem uma luz que vem da lavandeira e incide sobre as pessoas que vão abrir o portão para ir trabalhar, eu olho e penso, ali tem uma pessoa, fruto de outras duas pessoas, me emociono. Abracei e abracei-a dizendo que queria muito um dia ficar grávida também, mas, independente disso, quando eu a abraçava, sentia sua força extra e a beleza de seu sorriso penetrando em todos os sonhos que eu desejo para mim e para mil e tantas pessoas em 2012. 
Modupè, minha mãe, meu pai, pela paciência.
Asè para nós todas e todos em 2012. 

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