Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, março 20, 2005
Sem saída
Eu estava ali, olhando pra ele. Ele também estava olhando pra mim, pelo menos eu acho. Por que eu não ohava dentro dos olhos dele, sabe, eu olhava pra baixo, mas era pra ele, eu queria ter coragem de dizer como ele me fazia feliz o dia, os pensamentos, que depois que ele apareceu eu não mais gritava com o gato velho da vizinha, eu tinha até pena dele às vezes, ora vejam só, logo eu, que sempre odiei gatos, gatos, de todas as espécies, argh.
Mas ele, acho, olhava pra mim, mas não olhava como eu queria que olhasse, entende, não, você não entende por que nunca se apaixonou assim, assim de sufocar, de perder e prender a respiração pras idéias não saírem junto com o "bom dia" formal dado à porta do banco. Não, você se apaixonou de pouquinho, devagar, não assim como um vendaval que... mas o que eu estou dizendo? Eu só vim aqui dizer que eu estava ali, olhando pra ele. E ele seguiu caminho, ele não me deu "bom dia".
E eu fiquei com o resto do dia só pra mim.
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