Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, dezembro 02, 2022

Padrão.

Me vi pensando se eu não tenho reproduzido modelos de relacionamento e me envolvendo com pessoas que se parecem muito entre si, não apenas porque elas tem gostos parecidos com os meus, mas também porque elas fazem o que eu já conheço, sentem como eu já aprendi a perceber, vivem como eu já entendi que elas funcionam e acabam me trazendo algum conforto também.

Eu não quero ser confrontada, não naquilo que eu já sei de mim e no que eu não quero mudar. Não mesmo. 

Será que eu consigo me desafiar a buscar pessoas que não parecem nem um pouco com os namorados que eu já tive? E como eles são?

Eu não vou te contar aqui, mas eu sei. Eu sei.

Eu não acredito que a gente precisa sofrer para aprender, mas acredito muito que a gente precisa viver o que há para viver na nossa vida para aprendermos. Se isso inclui sofrer, eu nunca vou saber nem controlar isso. 

É delicioso descobrir, todos os dias, um pouco mais de nós mesmas. Vou te dizer, viu? É imensidão. Eu sinto tanta vergonha de mim, tanto orgulho de mim e no fim do dia o saldo é... felicidade. Brilha no ar. E aqui dentro também.

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