Tanto entendimento de si pode haver em algumas palavras! Eu adoro conversar. Leia bem, eu adoro conversar, dialogar, não apenas falar uma palavra depois da outra. Eu gosto de profundidade, não de rasidade. Rasidade pode virar profundidade, mas também pode não. E tá bom.
Entre alguém que fala mil palavras e não fala nada e alguém que fala pouco e fala alguma coisa, fico com a segunda opção. Mas o que eu gosto mesmo, mesmo, é de quem fala muito e conta tudo. E descobri que tudo bem querer perto de mim pessoas que pensem assim, que pensem parecido comigo. Diversidade de ideias e pensamentos podem conviver quando você consegue uma mesma língua ou línguas parecidas, porque tem de comunicar, mesmo em meio às diferenças, sim?
Tem problema querer gente que pense parecido comigo não, isso não me torna uma pessoa horrível (e se tornar, a gente poderia ainda querer isso, sim). Querer coisas, saber querer coisas, pedir, demandar. Eu sei e aceito que só quero bem perto, pessoas que não apenas queiram falar e reconhecer coisas, mas que também se proponham a fazer. Fazer, sabe fazer? Aquela coisinha que vem depois de saber. Pode vir junto também. Saber fazer é coisa linda de gente que quer amar o mundo ao seu redor. Meu coração bate palmas para gente assim.
Eu fiquei desejando por muito tempo tantas coisas, casa cheia, pai presente; eu achava que quem tinha isso, certeza era feliz demais da conta. Não é garantia, aprendi. Aprendi a celebrar tudo que tive, tenho, tudo de mim com o tempo, porque vi que, ainda que imperfeita, eu sempre estou fazendo alguma coisa para estar e fazer bem a quem eu amo. Isso é o que me faz mais ter orgulho de mim.
Tem uma coisa que eu aprendi hoje sobre mim também, mas esqueci agora, quando eu lembrar, volto para escrever.
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