Eu ouço as músicas que me mandam, faço sorrisinhos mas o que quero mesmo é dengo. Há dias que acordo assim, com saudades de coisas que já vivi não faz tempo, mas que eu queria (quase) todo dia.
Tenho direito de acordar emburrada, mesmo quando o dia foi cansativo e divertido. Me deixem quieta no meu cantinho mesmo, sem dizer muita coisa. Nessas horas, só a presença me salvaria da minha própria chatice.
A presença ali, para lá e para cá, um corpo caminhando pela casa e fazendo coisas, com paciência de entender eu enjoada, me fazendo dengos e falando coisas divertidas, me aturando. Só a presença me salvaria de mim.
Às vezes eu penso que vou cansar e parar tudo, mas eu consigo sempre mais um pouco. Alguma coisa sempre me salva do enjoo eterno e da solidão. Agora, não sei o que vai acontecer.
Mas sempre acontece algo.
Tomara. Estou esperando.
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