Ele olhou para mim e sorriu.
Me apaixono de novo, tenho raiva de novo, não sei o que sinto, mas é sempre de novo.
E às vezes é novo.
Não consigo parar de pensar nele. Eu o conheço há tanto tempo e eu sei tudo que não gosto nele, tudo que me irrita, tudo. Ainda assim, eu gosto dele, eu amo, eu quero, eu tenho medo, eu sinto saudade, eu sinto falta, eu escondo, eu mostro, eu nem sei.
Eu queria saber como agir e o que é, eu me pego sem saber o que fazer, apago o número da agenda e depois caço novamente, coloco lá de volta, a gente se reencontrou num aplicativo de paquera, alguém por favor anota isso, liguei para ele no mesmo dia, mesma hora, o que você está fazendo aqui, porque você me deu um coração verde?
Tem um ano isso e eu fiquei com o coração na mão quando ouvi a voz dele no telefone. Nem sei o dia que ele foi embora e que ele voltou, a gente vive se esbarrando pela vida, por aí. Pelo centro, pelas ruas de uma vida machucada, a gente sempre se encontra. Eu ponho tag para Ele no blog porque muita coisa que eu escrevi aqui tem a cara dele, é por ele, foi ele, com ele, por ele, nele, dele. Não vou mentir.
Tantos defeitos, eu com os meus erros todos ali, expostos, sem pudor algum. Os dele outros tantos, todos, eu odeio e tenho amor. Porque ele é tão lindo e imperfeito, cheio de sorrisos. Eu não sei mais o que fazer, o amor por ele é por mim também, sou eu que me amo.
Invade e fim
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