Você que me lê, me ajuda a nascer.

sábado, maio 12, 2018

Sai de mim.

E a semana passa cheia de coisas e eu fico forte e inteira achando que nada vai me derrubar. Mas basta uma cerveja e uma música romântica para discar o número que eu não esperava chamar tão cedo e passar uma hora conversando bobagens que não vão a lugar algum, como o meu desejo.

Eu não sei porque gosto, eu não sei me explicar. Só sinto, às vezes dói. Chorei na frente do espelho conversando comigo mesma. Conversando o que, vai saber. Nem eu entendo. Sei todos os motivos pelos quais ele não vale a pena o esforço, sei porque não quero mais, sei porque não devo, mas ainda assim não consigo. Pode ser só hoje, vai passar, eu sei, mas ainda assim, agora dói e eu vim aqui dizer isso. 

Sai de mim, eu quero que saia de mim essa vontade de amar, só agora, só hoje, não ele, pode ser outro qualquer, eu poderia ligar para outros tantos, mas a vontade não vem, a vontade é de ouvir a voz dele e o sorriso dele, mesmo lembrando que ele não é minha melhor versão de amor, mesmo sabendo, vai entender, não se entende sentimento.

E eu, tão esperta, tão lerda.

3 comentários:

Joelson Azevedo disse...

Amor liberta, a posse prende,aprisiona, controla e sufoca. Não tem nada mais romântico do que autonomia.

Migh Danae disse...

Você é real? Rs

Migh Danae disse...

Mas esse sentimento, nesse post, nem foi de posse nem nada... ainda assim, concordo contigo! Romance e liberdade, eu acredito que posso viver isso! Aliás, é o que mais quero!