Conversamos por uma hora e quarenta e três minutos. E não foi ontem. Nem hoje. Tem uns dias. Mas a sensação ainda me acompanha, só que não sei escrever sobre ela. Fico sentindo sua voz em meu corpo, nas coisas que eu faço, como faço, quando me espreguiço e me abraço, sinto cheiros, tenho sonhos.
É a palavra. Ela que me alimenta. Não é escrever aqui, mas quando ele fala, e também quando me ouve. Quando me deixa ser. Sobre essas coisas não é possível escrever.
Escrevo um artigo científico então. Sentindo ainda essa sensação aqui dentro. E fora.
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